A decisão já tinha sido anunciada no passado mês de Junho, à margem da 53ª conferência do salão internacional de aviação "Paris Air Show", mas é agora confirmada por um decreto presidencial que autoriza a modernização da frota da companhia de bandeira nacional, em que o Chefe de Estado revoga um diploma de Abril que punha fim ao negócio depois de a aquisição das aeronaves ter sido impedida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito do acordo de empréstimo firmado com o Executivo.
O diploma, que justifica a aquisição com os resultados de um estudo que defende um plano de reestruturação e modernização da frota da TAAG com a aquisição de aeronaves Havilland DASH-8, responde ainda às pretensões do presidente da Comissão Executiva da transportadora aérea, Rui Carreira, que defendeu, recentemente, que estes aviões serão "uma clara mais-valia no esforço de redução de custos operacionais, porque se trata de um investimento que pode estar pago em 4 a 5 anos, desde logo porque tem um consumo de combustível que é 1/3 do consumo do Boeing 737 a operar nestas rotas". NJ