Quarta, 26 de Novembro de 2025
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Na sequência da operação militar especial russa na República da Ucrânia iniciado na quinta-feira passada 24/2/2022, fez com que vários países da comunidade internacional incluindo a Organização das Nações Unidas e a União Europeia condenassem fortemente as acções do Kremlin, e a União Africana seguindo o mesmo tom de repúdio pediu um cessar-fogo imediato e sem demora na Ucrânia apelando à Federação russa o respeito pelo direito internacional. 

Após enfrentar problemas logísticos e violar o manual das invasões militares, as forças de Vladimir Putin chegam ao sexto dia da guerra na Ucrânia numa nova etapa, potencialmente mais destrutiva para Kiev.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem o apoio que precisa em casa para travar uma guerra custosa na Ucrânia?

Putin perde guerra psicológica contra o ocidente, mas reconhece, às repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, as implicações e consequências para o sistema internacional.

Putin entra em acção e adverte a NATO e a UE a absterem-se de interferir. Com um semblante sério e vigoroso,  o estadista russo não teve rodeios e foi curto, directo e objectivo "se alguém  interferir a nossa resposta será imediata e levará a consequências nunca vistas na sua história". Trata-se de um alerta que não pode ser ignorado, sobretudo, procedendo de Putin considerado um homem poderoso e temido por muitos.

As intervenções militares russas na Ucrânia eram previsíveis, mais tarde ou mais cedo teriam mesmo de acontecer, e isso tornou-se duas vezes mais evidente depois que os EUA (NATO) não aceitaram nenhum dos pontos das exigências russas descritas nas suas propostas de segurança, isso aumentou as tensões entorno da República ucraniana.

Ontem do nada nas redes sociais apareceram fotos a mostrar o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, num casamento enquanto o antigo presidente do partido, Isaías Samakuva, estava nos funerais no planalto central assistindo o funeral do Adolosi Mango no Bailundo e eventualmente em Lopitanga na cerimônia do vigésimo ano da morte do Doutor Jonas Malheiro Savimbi. As fotos eram seguidas por lengendas que condenavam o presidente da UNITA.

A ida à Israel do líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, demonstra uma clara inversão dos papéis, nas suas relações com Angola e com o maior partido da oposição.

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