Angola vive momentos trágicos de extrema calamidade político-social, a acrescer a tudo isso, denota-se em paralelo, a criação de um circo de narrativas desencontrada nas redes sociais, que visam tão somente desviar o foco da real crise criada em torno do roubo eleitoral, patrocinado pela CNE e tribunal constitucional.
Com a nomeação de um novo governador para a província de Luanda, o MPLA, partido derrotado nessa circunscrição, procederá ao reajuste da sua direcção no seu Comité Provincial.
O silêncio sempre foi a única resposta que vida me deu, em carta lacrada a que se anexou o afastamento, o isolamento e o virar de costas a todos os meus direitos de cidadã nascida e documentada como nacional de Angola.
Depois de quase 50 anos de dor , humilhações , injustiças e mortes de angolanos de todas as maneiras . Feitio , momentos e circunstâncias eu acho que essa do 24 de Agosto que deu vitória esmagadora a UNITA e mesmo assim não estar a governar Angola.
Nas últimas semanas de Agosto e Setembro o Kremlin aumentou a sua retórica entorno da possibilidade de usar armas nucleares na Ucrânia…, mas tudo isso é apenas retórica ou existem possibilidades reais para tal efeito?
Os que acompanham ao longe e/ou de perto o articulista Ismael Mateus, percebem de imediato que sim, o jornalista ignora com invulgar desfaçatez, as realidades prementes que as constantes turbulências criadas pelo líder do seu partido têm deixado o país cheio de mazelas gravosas no tecido da nossa expressiva angolanidade, inclusive quando nas vestes de presidente da república.
Antes de mais, é bom ressaltar que a prestação de contas dos partidos se diferencia da prestação de contas da campanha eleitoral, uma vez que esta última é regulamentada pela Lei n.° 36/11, de 21 de Dezembro - Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, artigo 80.°- 85.° e tem como finalidade primordial exercer o controle financeiro do processo eleitoral, de forma a impedir o abuso de poder, notadamente aquele de carácter econômico, bem como garantir a igualdade entre as formações concorrentes.
Uma das conclusões extraídas das últimas eleições é que as duas principais formações políticas do sistema político angolano, o MPLA e a UNITA, estão “politicamente esgotadas”. O MPLA, pelo desgaste inerente ao longo e problemático consulado (no poder), e a UNITA, pela incapacidade de concretizar a alternância política, pois, para desilusão de muitos angolanos, também não resultou em mudança de poder a “fórmula gregária UNITA/FPU” que experimentaram como se fosse “a última tábua de salvação”.