Vários países da comunidade internacional olham Angola como um País de grandes oportunidades em prol dos seus vastos projectos e interesses de Estado, uns direccionam-se para Angola no âmbito econômico-comercial, outros no âmbito empresarial, outros nas questões de trocas de informações concernente à defesa e à segurança no continente, na qual Angola é um dos mediadores de paz de alto nível nos diferentes conflitos e tensões que assolam as regiões africanas.
Após a realização de eleições altamente competitivas e frenéticas, a 24 de Agosto de 2022, em que o MPLA sagrou-se vencedor com uma maioria absoluta, as quais, apesar de ordeiras e livres, denotou-se nelas uma elevada insatisfação popular face aos persistentes problemas sociais e económicos que afectam o país e, principalmente, a população eleitoral, que não vislumbra possíveis soluções ante a contínua situação de crise social, em parte, agravada pela crise pandémica e as sucessivas crises financeiras, económicas e cambiais que ultimamente assolam os países, com tendência de crescimento face aos acontecimentos mais recentes na arena internacional.
Como a história sobre o tenebroso acontecimento do dia 27 de maio de 1977. É daquelas para se ir contando na medida em que vamos nos recordando e a imagem de alguns assassinos e momentos vivenciados nas cadeias vão se desfilando na minha memória.
Dentro do aparelho do Estado o Exército e os membros dos órgãos de defesa e segurança merecem uma atenção especial pelo seu patriotismo e bravura na sua prontidão de protegerem dia e noite o País de todas as complexidades e de todos os inimigos internos e externos da Nação, nisso as FAA representam para o Estado angolano a base fundamental para o equilíbrio e integridade público-Nacional.
Os analistas de plantão, criados a imagem de João Lourenço, são alimentados pelos cofres cheios de dinheiro roubado pelo MPLA ao erário público nacional. Essa gente formatada pelo corpo expedicionário da escola do DIP do MPLA, mostram-se aficionados adeptos arrogantes da teoria ficcionista da conspiração.
Eu discordo completamente das opiniões partilhadas por muitos que alegam que pelo facto do MPLA não ter maioria absoluta. Que isto vai lhe condicionar a alterar o que quiser e bem entender, essa não é conversa para um país que se sabe não ser um estado de direito democrático.
Quem promete conquistar o poder, mesmo consciente de que não o vai conseguir porque o MPLA nunca deixará: Uma pergunta " Mas assim também não é enganar o povo “?
Os recorrentes actos inconstitucionais que têm assolado o Continente africano, situações como: golpes de Estado, tensões, caos, conflitos estatais e interstatais dentro das regiões africanas, têm levado o Continente à um clima constante de instabilidade, causando crises humanitárias, fluxo imigratório descontrolado, terrorismo, mortes de civis, rebeliões, revoluções sociais, atrocidades e ambientes hóstis de insegurança, e é exactamente aqui onde Angola tem mostrado e demostrado a sua grande capacidade, eficácia, eficiência e prontidão diplomática de mediação e gestão de crises, de modo a garantir uma África mais segura e estável.