Angola é uma República “soberana e independente, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade do povo angolano, que tem como objectivo fundamental a construção de uma sociedade livre, justa, democrática, solidária, de paz, igualdade e progresso social” (artº 1º da Constituição) onde todos “gozam dos direitos, das liberdades e das garantias constitucionalmente consagrados e estão sujeitos aos deveres estabelecidos na Constituição e na lei” (artº 22º §1) além de todos serem “iguais perante a Constituição e a lei” (artº 23º).
A declaração do MPLA/JES em primeiro lugar não nos representa a todos os membros do MPLA, por outro lado e demonstrativo o medo que se entranhou nas hostes da elite do MPLA/JES, primeiro veio a terreiro o membro do comitê provincial de Luanda do MPLA/JES Norberto Garcia fazer através da “RNA” radio nacional de Angola declarações que propiciavam um outro pronunciamento mais contundente que veria através do atrapalhado bureau politico do MPLA/JES com os mesmos dizeres estupidamente feitos deficientemente por Norberto Garcia.
Joana Marques Vidal (J.M.V.) recebeu do “mais alto magistrado da Nação” o cargo de procuradora-geral da República.
O cargo e um mandamento a adicionar à Constituição da República e estatuto dos magistrados: “O Ministério Público (MP) deve falar a uma só voz”.
A ausência do ditador José Eduardo dos Santos,de Angola, que se traduziu na sua precipitada fuga, interpretada pelos serviços secretos do ditador, como sendo visita privada a Barcelona,só pode ser verdadeiramente traduzida, que JES, ele próprio, finalmente chegou a conclusão, de que já perdeu a razão.
É preciso que à autonomia formal se some a autonomia de carácter dos próprios magistrados do MP
Engana-se o Camarada Dino Cassulo, a exigência de que assassinos e corruptos sejam condenados, não precisa só vir de pessoas decentes, ou supostamente limpas com a sociedade e a justiça. Essa exigência é dever de todos, até dos corruptos que estão no governo do MPLA.
Há dias, um político angolano da oposição fez apelos relevantes para que os angolanos reforcem a unidade e promovam a reconciliação nacional.