Quarta, 01 de Mai de 2024
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A economia angolana registou mesmo uma recessão em 2016. A má notícia foi confirmada esta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) que, nas chamadas projecções de Outono, antecipa um crescimento negativo do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,7% no ano passado face a 2015. Ainda assim, melhor do que os 3,6% negativos avançados em Abril pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), numa nota "congelada" pelo Governo.

Por Carlos Rosado de Carvalho

José Eduardo dos Santos é um assassino frio ao sair do cargo de presidente da república depois de 38 anos e ter lapidado o erário público, enriquecendo uma elite para se perpetuar no poder com a proteção e o apoio dessa elite, José Eduardo dos Santos resolveu atestar os depósitos dos filhos e familiares para continuarem a levar o nome dos Santos o mais alto possível.

Por João Matamba

Terça, 10 Outubro 2017 19:33

A mudança, é agora!

Na política, as palavras têm significado. "Melhorar o que  está bem e corrigir o que está mal" O slogan usado pelo vencedor das eleições de 23 de agosto de 2017 durante sua campanha é muito cativante e prometedor em termos de estratégia discursiva. Despertou a curiosidade dos especialistas em particular na comunicação política e, ao mesmo tempo, a vigilância dos angolanos nos próximos cinco anos.

Por Pody MINGIEDI, Politólogo - Genebra, Suíça

As vitórias do MPLA através das eleições têm sido resultado de batotas? Os acordos de Bicesse assinados entre o MPLA e a UNITA em 1991, permitiram com que houvesse uma transição... e foram lançadas as bases para democratização do país, mas se a UNITA que em "todos lugares" se assumia como apologista da democracia, mas a sua campanha eleitoral revelou que a UNITA não era o que dizia ser, além da campanha eleitoral, não houve uma unificação das forças armadas no verdadeiro sentido da palavra... houve sim uma unificação parcial, pois uma parte muito significativa do contingente militar da UNITA não foi nem unificada e nem desmobilizada, quer dizer a UNITA continuo com seu exercito. A questão que se coloca é, se a UNITA defendia a democracia e nessa democracia que se presume que defendia orienta que só se deve chegar ao poder através das eleições, porque a UNITA se negou a fazer uma unificação total das suas forças armadas com as FAPLA?

Por Manuel Tandu  

Estas reflexões, sobre alguns aspectos que, do meu ponto de vista, deveriam ser levados em consideração pela nova governação, com a finalidade de se criarem as condições para a inversão do processo de desaceleração estrutural do crescimento económico do País, são a continuação das apresentadas no dia 22 de Setembro.

Por Alves da Rocha

Segunda, 09 Outubro 2017 12:41

Bajú e revú são todos angolanos

De um tempo a esta parte foram introduzidas no dicionário sociopolítico angolano duas novas palavras, por via das quais passaram a ser adjectivados os actores políticos, activos ou passivos, dependentemente das suas opções e/ou pronunciamentos políticos.

Por Carlos Calongo

Como será a coabitação dos dois pequenos grandes vencedores das eleições de 23 de Agosto de 2017 – a UNITA e a CASA-CE com o MPLA, partido da situação? Para quando a alternância do poder em Angola? Uns, alimentam a ideia de que ela vai sair do seio do MPLA, caso João Lourenço, não consiga dar a volta ao bilhar, ou seja, cortar com o triste passado de José Eduardo dos Santos. Outros admitem que vá surgir da frente unida, constituída pela UNITA, CASA-CE e residuais. Estamos aqui para ver!

Por Francisco Rasgado / Chico Babalada

Há, ou não há batota nas vitórias do MPLA sobre os seus adversários mais directos. Primeiramente vou focar esta abordagem nas vitórias do MPLA no campo militar. Depois numa outra abordagem o foco será nas vitórias do MPLA através das eleições. Nos anos 60 tanto o MPLA e FNLA estavam no Congo-Léopoldville, pois Congo-Léopoldville em função da sua vasta fronteira com Angola, permitia aos movimentos desempenhar as suas actividades, mas nessa altura o MPLA já se assumia como um movimento de esquerda a questão que se colocava se assumia a ideologia do marxismo na vertente soviética ou Chinesa. A FNLA embora também sendo um movimento de esquerda, mas em contrapartida recebia fundos de ocidentais que não eram esquerdista numa visão Soviética ou Chinesa. O Congo-Leopoldville seu primeiro governo foi liderado pelo Patrice Émery Lumumba (Primeiro-ministro da Republica do Congo-Léopoldville de 24 Junho de 1960 a 14 de Setembro de 1960, ocupou este cargo apenas por 12 semanas), este governo era um governo pró Soviético...

Por Manuel Tandu

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