Segunda, 14 de Julho de 2025
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Quinta, 09 Agosto 2018 21:30

Isaías Samakuva é um político barato

 “A credibilidade é uma qualidade cara em política – vale ouro. Um político credível é uma pessoa de elevado valor ético, moral e político. É uma pessoa cara“, começa por afirmar Nuno Álvaro Dala na carta aberta que escreveu ao Presidente da UNITA, Isaías Samakuva.

Mas é hora de perceber que Angola tem uma oposição política que se calhar ainda não á altura de enfrentar este MPLA de hoje com todas as suas ronhas , truques , maneiras muito esquisita , raras e refinadas de lidar com os seus contra.

Robert Mugabe uma figura incontornável em Zimbabwe ascendeu ao poder aos 56 anos de idade quando conduziu o Zimbabué à independência do Reino Unido, em 1980, e assumiu a liderança do país como primeiro-ministro e, mais tarde, como Presidente, em 1987. Em 1980 quando o Robert Mugabe se torna primeiro Ministro, através das primeiras eleições democráticas realizadas em Zimbabwe. Houve quem considerasse que a ascensão do professor primário de origens humildes, ao mais alto cargo político do país seria uma lufada de ar fresco ao país.

É possível diversos pessoas encontrarem –se no mesmo barco, mas remar para rumos diferentes? É claro que não.

João Lourenço já começa a ser visto por muitos como um fantoche, demagogo e o fala barato da sanzala!

O Excelentíssimo Senhor Comandante Geral da polícia nacional de Angola, mostrou – se recentemente ser digno perante a Pátria, ao renunciar o mais alto cargo que lhe fazia menção, em virtude de estar envolvido num processo de natureza penal, cuja índole visou, um acidente trágico com cenário imprevisível que teve por natureza duas vítimas mortais.

Num período vivido em que as promessas eleitorais em Angola começam a ganhar forças e pernas para andar, surge então diversas correntes em torno das autarquias, com divergência qualifica na interpretação da teoria ligada ao «gradualismo» princípio estabelecido pela Constituição da República de Angola doravante designada, CRA. Por imperativo constitucional, a Angola vê-se obrigada a institucionalizar as autarquias locais, de facto, será um marco importante para a organização administrativa onde o modelo centralizado que temos seguido até aqui não tem sido favorável a nível organizativo – funcional do Estado democrático e de Direito.

João Lourenço, enquanto membro do Conselho de Ministros, sempre aprovou as ilegais concessões milionárias que José Eduardo dos Santos foi dando aos filhos, e igualmente a forma repressiva como foram tratados todos os que ousaram reivindicar pacificamente por direitos humanos e que denunciaram a corrupção da qual ele também beneficiou em larga escala.

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