Está a tornar-se coincidente a ideia de que, afinal, vivíamos uma realidade mascarada, fantasiada de realizações faraónicas que não saiam do papel mas torravam milhões e milhões, qual delas menos prioritária que a outra, numa inversão criminosa do interesse colectivo pelo individual ou de grupos.
Já há muita gente preocupada: Atenção manos , aquilo que escrevo faço como um simples cidadão que nasceu em Angola que embora esteja mais tempo da minha vida fora do país. Mas vivo todos os meses , semanas , dias , horas e minutos com grande intensidade os problemas com que o país e os angolanos se debatem.
A decadência do MPLA imposta por João Lourenço não amplia nada à aura do Partido dos camaradas, convertendo pelo contrário, muito defeituoso o Partido e aviltado por todos quanto auscultam as lições do filme de terror que tem por palco o Partido dos camaradas. Desta vez, João Lourenço embutiu JES para longe do dinheiro angolano.
O que ela não quis é criar mais desemprego em Angola, pois eu acredito que se alguém da comitiva aceitasse tirar uma foto com ela. Ou que andasse lá às gargalhadas, abraços e piscar de olhos entre camaradas que ainda ontem roubaram dos mesmos cofres.
A derrapagem da moeda é um fenómeno vulgar em situações de extrema desvalorização da moeda acompanhada pela perda da paridade do poder de compra. Uma primeira implicação da derrapagem da moeda é que se o país não tem uma estrutura produtiva sólida, com a perda do poder de compra, a importação dos alimentos torna-se mais cara.
Há mais de três décadas, desde que a UNITA surgiu no Moxico em 1966. A UNITA continua atolada nos entulhos da velha guarda, caracterizada por segregação racial, tribalismo profundo e regionalismo da idade da pedra.
O discurso de Estado da Nação anunciado pela Sua Excelência Senhor Presidente General João Lourenço ficou minado com uma série de dados não reais sobre o actual quadro que o País enfrenta, dentre as variadas afirmações que não condizem a verdade da Nação passamos à descrever seis:
A governação em África esgalha ser muitas das vezes um objecto de negação por parte dos seus líderes que apontam aos seus próximos para o fazer.