O País tem 30 milhões de habitantes, mais de 90% da população vive na pobreza e na miséria, com que moralidade o governo vem a público pedir dinheiro num povo sofredor?
A luta entre as medidas de biossegurança impostas pela OMS e as medidas de biosseguranças adoptadas pelo corpo clínico de cada País na Europa, parece não perder a voz. A verdade é que a arma biológica mais letal que a humanidade já sentiu o seu rumor não tem piedade de ninguém, as suas vítimas são meios que contribuem para espalhar a sua raiva até aos confins da terra.
A vida da pessoa humana, segundo a nossa Constituição, é um bem inviolável protegido pelo Estado (art. 30.º). O Estado respeita e protege a pessoa e a dignidade humana.
Para a pandemia COVID – 19, ficou provado cientificamente que, ficar em casa salva mais que ter doentes à serem tratados por qualquer droga que seja. Ficar em casa é uma das medidas de biossegurança altamente seguras, com relação todas as demais medidas de protecção.
Assim que o Presidente da República decretou Estado de emergência no passado dia 25 de março entrado em vigor no dia 27 do mesmo mês, com o objectivo de combater o coronavírus, o governo anunciou que a partir de maio passará a dar 8.500 kwanzas nas famílias pobres.
Com a COVID – 19, o MPLA deve abandonar a guerra e optar pela paz interna e pela reconciliação do Partido, caso o MPLA persista em guerrear consigo próprio será vítima do seu próprio fracasso.
Vou pedir ao leitor que me siga em uma experiência mental sobre como seria gerir uma crise política e sanitária em Angola em 2020, qualquer semelhança com a realidade sendo mera uma coincidência.
Com a COVID – 19, o MPLA deve abandonar a guerra e optar pela paz interna e pela reconciliação do Partido, caso o MPLA persista em guerrear consigo próprio será vítima do seu próprio fracasso.