Quinta, 16 de Mai de 2024
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Sábado, 25 Janeiro 2020 19:30

Acumulação primitiva de capital

A revelação dos documentos do Luanda Leaks criou um forte dano reputacional a Isabel dos Santos, que até recentemente era uma espécie de princesa de Angola. O caso tem um grande impacto em Portugal e em importantes empresas nacionais onde é acionista de referência.

Sexta, 24 Janeiro 2020 14:38

O assassinato de Isabel dos Santos

Hoje vejo dezenas senão centenas de pessoas a queimarem na fogueira Isabel dos Santos, quando antes lhe prestavam vassalagem à sua passagem. Parece até que o mal todo de Angola está no dinheiro que a filha do antigo Presidente tem.

Apenas os destituídos de senso racional, desprovidos de razão, e de nexo, pronunciarão que o “Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação” que abarcou mais de 20 países do mundo todo, devotou o seu precioso tempo e dinheiro, a uma exaustiva pesquisa com fins não lucrativos, para deitar no tapete a figura de Isabel dos Santos no panorama internacional.

Isabel dos Santos, só está na boca do povo por causa da sua rebeldia, o Presidente da República João Lourenço, quando tomou posse um dos seus grandes cavalo de batalha foi o combate a corrupção, todos nós sabemos que João Lourenço encontrou os cofres do Estado vazio, e a única forma de fazer com que as promessas públicas sejam cumpridas e organizar a contabilidade dos cofres do Estado, seria capturar aqueles que cafricaram o Estado angolano.

Como num furacão as capas de grandes jornais do mundo projetam Angola pela negativa. A força do dinheiro levou a televisão portuguesa a ir entrevistar a artista em Londres porque na Tuga já não era segura a liberdade. As rádios, as fotografias.

Manuel Vicente no consórcio do seu camarada João Manuel Gonçalves Lourenço, ambos irmãos de arma, dirimiram dedicar – se sisudamente numa campanha de homicídio de carácter de Isabel dos Santos.

João Lourenço chegou ao poder sob autoridade de Eduardo dos Santos, no entanto, para eclipsar todo o favor que Eduardo dos Santos lhe terá decidido no âmbito da sua elevação aos pináculos do poder.

Durante vários anos, João Lourenço (historiador e militar de formação) dedicou-se discretamente ao estudo dos grandes dossiês do País.

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