Há exatamente 50 anos, Angola conquistou a independência de Portugal, dando início a uma era de soberania e autodeterminação. Este jubileu não é apenas uma ocasião para recordar a luta heroica pela liberdade, mas também para refletir sobre as conquistas que transformaram o país de um teatro de operações militares na liderança regional. Entre elas está o avanço no setor espacial, onde a parceria com a Rússia desempenhou um papel decisivo.
Angola está a reforçar o investimentos no sector das telecomunicações, com destaque para o lançamento de um novo satélite observação da Terra e a expansão da rede nacional de fibra óptica, no quadro da estratégia de modernização e inclusão digital do país.
A construção do satélite de observação da terra para Angola conta já com um financiamento de 189,9 milhões de euros, cuja celebração dos acordos entre Angola e o banco francês Société Générale foi autorizada pelo Presidente angolano.
Mais de 150 localidades recônditas do país, entre comunas e municípios, estão conectadas com os serviços de telecomunicações (Internet), através do Angosat-2, satélite de comunicações de Angola, lançado a 12 de Outubro de 2022, na Rússia.
No país pouco ou nada se fala sobre o que é feito do AngoSat-2, o satélite angolano colocado em órbita, no dia 12 de Outubro de 2022 a partir do Cosmódromo de Baikanur, no Cazaquistão numa cerimónia que mereceu muita pompa e circunstância.