O presidente da UNITA, oposição em Angola, considerou hoje “positivo” o encontro que manteve com o Presidente angolano, João Lourenço, defendendo que o diálogo político-institucional “deve ser permanente”, sobretudo “quando se fala em alternância que ainda traz apreensões”.
O tribunal de Luanda condenou hoje o ex-responsável da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola a três anos de prisão, de pena suspensa, pelo crime de violência física e psicológica, enquanto os restantes arguidos foram absolvidos.
O Governo angolano anunciou hoje que vai suspender os salários dos médicos grevistas, porque “cumpriu com os pontos do caderno reivindicativo” e não vai cruzar os braços porque “meia dúzia de médicos” entendeu paralisar há quase duas semanas.
O Presidente de Angola apelou hoje aos órgãos de justiça a prosseguirem “com a mesma coerência” e mais empenho, o combate à corrupção, à impunidade e aos crimes económicos, apesar de ser um ano de eleições.
Uso excessivo de força pelas autoridades policiais, ameaças à liberdade de imprensa e impacto da seca em Angola, com consequente aumento da fome, são as principais preocupações que a Amnistia Internacional identifica no seu relatório anual sobre direitos humanos.
O embaixador norte-americano em Angola afirma que a decisão relativa à presença de observadores internacionais para acompanhar as eleições previstas para agosto de 2022 compete ao executivo angolano, afirmando que o assunto tem sido abordado com várias entidades.
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, defendeu hoje a necessidade de se instituir um Tribunal Eleitoral “respeitador da vontade soberana do povo, que organiza eleições livres, justas, transparentes, democráticas e credíveis”.
A consultora Oxford Economics Africa considerou hoje que o Governo de Angola vai provavelmente "usar e abusar dos recursos estatais" para garantir a vitória nas presidenciais, antevendo mais confrontos entre apoiantes do MPLA e da UNITA.
Este órgão de justiça distancia-se do documento, tendo considerado como falso que anula, pela segunda vez, o congresso da UNITA está a circular nas redes sociais e noutras plataformas de comunicação, atribuindo a autoria ao Tribunal Constitucional.
Nos últimos dias foi divulgado um suposto acórdão do Tribunal Constitucional (TC) nas redes sociais e nalguns media angolanos onde é "anulado" o XIII Congresso que a UNITA realizou em Dezembro, o que, a ser factual, comprometeria a liderança de Adalberto Costa Júnor, mas o partido do "Galo Negro" recusa pronunciar-se sobre "notícias das redes sociais" dizendo que não recebeu nenhuma informação oficial do TC.
A demora na validação dos congressos do MPLA, UNITA, FNLA e Bloco Democrático está a agitar estes partidos que responsabilizam o Tribunal Constitucional (TC) pelos embaraços que possam surgir na preparação das eleições gerais previstas para a segunda quinzena do mês de Agosto deste ano.
Em causa está a participação do BESA num financiamento para construir um bairro social e que o Projeto de Reporte sobre Crime Organizado e Corrupção diz que envolve o desvio de 750 milhões de euros.
O Presidente angolano, João Lourenço, afirmou hoje, na Praia, que o facto de Angola ainda não ter instalado as autarquias locais “é uma anormalidade”, garantindo que vão avançar e que conta com a experiência de Cabo Verde nessa matéria.
O grupo parlamentar da UNITA apelou ao executivo angolano para ultrapassar “constrangimentos técnicos e estruturais” que estão a dificultar o registo eleitoral com risco de milhares de angolanos ficarem fora deste processo, com conclusão prevista para 31 de março.