Os primeiros dias, da Administração do presidente Angolano, João Lourenço, estão sendo marcados pela aparente ruptura, com o passado corrupto, de nepotismo/sanguinário, do ditador, Jose Eduardo dos Santos,JES,numa altura em que já assistimos ao rolar de várias cabeças importantes, de alguns seguidores imediatos de Santos,nomeadamente,Hélder Manuel Vieira Dias Junior( Kopelipa),o (famoso no mau sentido),sobrinho por afinidade de JES, Bento dos Santos Kangamba, afastado do actual círculo presidencial, a mesma sorte tiveram o outro (famoso)embaixador itinerante Luvualu de Carvalho e o jovem, habitual bajulador de Santos, Norberto Garcia, o afastamento do antigo homem forte da imprensa, de JES, no Futungo de Belas/Cidade Alta, Adelmiro Vaz da Conceição, representam os primeiros sinais que demonstram pelo menos por agora, que o (valente presidente Lourenço) nunca será igual a JES.
Por Orlando Fonseca - Miami/Sul da Florida
CARTA ABERTA: Constituído o novo Governo, e embora os cidadãos tomaram conhecimento público do texto dos juramento feitos pelos membros do Governo e outros dirigentes empossados, do qual juraram respeitar as leis e a constituição, combater a corrupção, o nepotismo e outros males, sob pena de serem responsabilizados civil e criminalmente, a questão agora que se coloca é, se de facto haverá mudança no comportamento e actitudes de governação de todos aqueles que desta forma se comprometeram publicamente. Será que agora haverá mais rigor e fiscalização dos actos administrativos a serem praticados pelos titulares e demais responsáveis do Estado? Haverá ou não mudança?
O filme terminou como previsto: os cidadãos votaram. A fraude eleitoral ocorreu. Os partidos a denunciaram com todas as forças e surgiu um impasse que parecia indicar que desta vez a luta pela verdade eleitoral seria alcançada, a bem do Interesse Nacional. Nada disso. Antes, pelo contrário, os partidos, um a um, demonstraram – mais uma vez – que não passam de empresas familiares (cantinas políticas), por mais que os seus defensores tentem provar o contrário (apresentando argumentos-balela para anestesiarem os incautos e crédulos). A fraude prevaleceu e a "4ª República" nasceu. João Lourenço, o vencedor fabricado, tomou posse. Os “deputados eleitos” tomaram posse. O Povo, este, saiu enganado, usado e derrotado por essa gente que finge governar (MPLA) e que finge fazer oposição (os partidos-negócio). E assim prossegue a vida em Angola, o Estado-negócio.
Por Nuno Álvaro Dala