O dito escândalo pôs a nú as práticas correntes no modelo de globalização que vem sendo apadrinhado pelos Estados Unidos e Europa desde há séculos.
As “off-shores” sempre foram entendidas como instrumentos financeiros de uso corrente e normal. Por essa razão, existem tantas praças financeiras pelo mundo quanto países de economia de mercado que vivem à custa dos depósitos feitos nessas praças.
Os cidadãos de países como o Luxembrugo, Suiça, Andorra, Grã-Bretanha e outros obtêm muitos benefícios dos depósitos das mais diversas origens, incluindo criminosa.
O império mediático de Balsemão sempre fechou os olhos a essa realidade e finge agora que descobriu a pólvora das “off-shores”.
Jornal de Angola