Por Fernando Vumby
Que a in (justiça) angolana é uma das maiores farsas nacionais desde a anos que é do conhecimento público, mas que cada ano que passa desse mais passos para os esgotos da podridão é que ninguém esperava.
O pior da in (justiça) angolana é que apesar de todos os truques e montagens mal feitas para se fazer crer aos menos atentos que se julga, é o de que quase todos os julgamentos terem algo em comum em termos de manipulações e histórias fabricadas até nalguns casos pelos próprios juízes ao serviço do regime.
Enquanto os americanos antigamente se disfarçavam de sacerdotes para ouvirem as confissões dos acusados no dizer de estudiosos, hoje o regime angolano quando não transforma os advogados ao seu serviço em carrascos dos acusados, transforma as suas agentes secretas em prostitutas para perseguirem pacatos jovens universitários.
Como se já não bastasse tudo quanto já escutamos e soubemos sobre aquele que foi um dos maiores massacres ocorridos em Angola depois dos acontecimentos do 27 de Maio de 1977, querem agora nos fazer crer de que aquelas centenas de homens, mulheres e crianças que foram mortos na serra do sumi são os culpados?
Dossier Kalupeteka, tal qual o processo dos 15+ uns tantos anónimos muitos dos quais quase nunca mencionados é sim uma farsa, pode e deve ser considerado sem margem para dúvidas e sem o mínimo de receio que só nos veio mostrar o carácter reacionário e criminoso dos juízes ao serviço de José Eduardo Dos Santos.
E cada vez tenho menos dúvidas de que a mais repugnantes farsa jurídica de todos os tempos e o maior atentado a ideia de Direito e Justiça é aquela que existe em Angola, país cronicamente apodrecido por um sistema claramente não só perverso como criminoso.
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