Por Raul Diniz
A repressão conjugada provoca desequilíbrios estruturais na administração do país, que por sua vez produzem divisões que desequilibram o país socialmente.
Na verdade, os principais problemas com que o país se debate, infelizmente, não são de longe nem de perto aquelas que estão conotados com as múltiplas ações horripilantes de repressão praticada irresponsavelmente contra o soberano povo angolano.
No saber dos regimes democráticos a opressão e/ou a repressão gratuita, é totalmente descarta como pratica politicamente correta, por ser desleal e totalmente desnecessária, por conseguinte ela é uma péssima conselheira.
Afinal quais são os grandes problemas da angola do atual momento?
Existe uma saraivada de interpretação das inúmeras Angolas existencialistas segundo a interpretação de cada força político-partidária, sobretudo os partidos políticos com acento na assembleia nacional, principalmente a UNITA/SAMAKUVA.
Temos a Angola do poder, a tal do zécutivo caduco, patrocinado pelo MPLA/JES, existe a Angola da UNITA de Samakuva, e por fim a Angola irremediavelmente dilacerada, a tal que a maioria esmagadora da população excluída angolana está com ela.
Essa Angola é a que representa o país real que estamos com ele, onde tudo falta. Falta nessa angola real à estabilização político-social, a liberdade de expressão de ir e vi e a de manifestação livre espontânea e critica ao governo.
Temos a angola dos incríveis lunáticos, dos opressores, dos larápios, dos incrédulos e dos falsos religiosos, que estão se encontram do lado errado da barricada.
Não se pode descorar o posicionamento dos Bispos, padres e pastores que se encontram no lado oposto a dos oprimidos, daqueles que como o Pr e/ou reverendo Francisco Domingos Sebastião há 40 anos na presidência da Assembleia de Deus Pentecostal.
Esse prelado afirmou em entrevista recente onde diz existir em Angola a constituição de um real estado de democrático e de direito!
É uma pena que a igreja de cristo seja condescendente com esse tipo de pastores que não passam de abutres que se apeiam para debicar a carne mortalmente ferida daqueles que sucumbiram nas mãos dos comandados de JES, o ditador sanguinário. Mas esse é outro assunto a ser abordado muito brevemente.
O que não se pode descorar é a tão esperada alteração comportamental da gangue que (des) governa o país há mais de 36 anos ininterruptamente.
O regime despótico terá de humanizar-se, e entender em definitivo, que o povo excluído não serve apenas para votar e em seguida ser irremediavelmente erradicado do centro das decisões.
Nenhum governo e/ou zécutivo algum pode inferir e/ou pretender neutralizar a posição do soberano da sua responsabilidade fiscalizadora que é na verdade não o único papel, mas é de longe o maior e mais importante objeto social.
Nenhum governo tem poderes constitucionais para fiscalizar o soberano, essa é um principio invertido, quer dizer que o povo é o único que tem esse direito, o de fiscalizar o administrador da sua riqueza. Ao governo cabe-lhe administrar com ciência, decência e honestidade a coisa publica com poder restritivamente limitado.
O que está mal e decadente e sobretudo está na contra mão daquilo que o pode deseja?
Isso é facilmente encontrado de permeio, basta descortinado o estado lastimável de miséria do povo que vive com aproximadamente 50 dólares mês. É só olhar com olhos de ver, e ver-se-á in loco a tristeza mora no seu coração.
São momentos desesperantes onde tudo ou quase tudo falta para Gaudio do povo sofrido. Entre o tudo que inexiste para Gaudio do povo, pode-se citar alguns itens importantes como a alta de preços, falta de oportunidade de trabalho, desabastecimento, perseguições e prisões arbitrarias, criminalidade, engrossamento da dívida pública interna e externa, saúde publica debilitante, construção social deficiente, educação e má qualidade das escolas públicas, desigualdade frenéticas, transito enviesado e transversal, e por fim a corrupção, peculato e lavagem de dinheiro da parte do poder politico e empresários afins.
CHEGA OU É PRECISO MAIS!