É patriótico e encorajador aconselhar a nova geração a participar activamente nas tarefas de reconstrução e desenvolvimento do país.
Não é todos os dias que ouvimos de sectores que fazem oposição política ao Governo palavras que encorajem os angolanos a dedicar-se mais aos factores que os unem em detrimento daqueles que os dividem.
Trata-se, por isso, de um apelo recomendável na medida em que fazer oposição pressupõe também e sempre colocar os interesses de Angola acima dos de interesses de natureza partidária e ideológica. Mas também é verdade que tais apelos não constituem nada de novo se comparados às políticas e resultados das estratégias seguidas pelo Executivo desde ao alcance da paz. Para um país como o nosso, em que se efectiva a consolidação da paz e da estabilidade, é fundamental que todos os angolanos adoptem o mesmo discurso quando se trata de salvaguardar aqueles dois factores que condicionam o progresso e desenvolvimento.
Todas as iniciativas da governação fundamentam-se no artigo primeiro da Constituição, “Angola é uma República soberana e independente, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade do povo angolano, que tem como objectivo fundamental a construção de uma sociedade livre, justa, democrática, solidária, de paz, igualdade e progresso social”.
Temos um país em reconstrução, onde os seus filhos e filhas se empenham para, tal como prevê a Constituição da República, transformá-lo num lugar bom para se viver. E não há dúvidas de que estamos a caminhar gradualmente na direcção certa para a efectivação desse desiderato. Temos rumo com as políticas criadas pelo Executivo.
Nunca é demais referir que a ferramenta número um para alcançarmos esta aspiração passa pelo trabalho e empenho, acompanhado das condições criadas em todo o país para que Angola cresça e se desenvolva para melhor redistribuir. Apenas com o trabalho de cada angolano vamos poder criar riqueza suficiente para fazer crescer cada agregado familiar e redistribuir de forma equitativa.
O Executivo trabalha para que as aspirações elementares das populações se tornem uma realidade em todo o país com os programas de emprego, de construção de casas, com o fomento no abastecimento de água, energia eléctrica, etc.
Atendendo à experiência do conflito armado, os angolanos têm promovido positivamente os factores da sã convivência, fraternidade e solidariedade. Numa altura em que Angola comemora 38 anos de Independência Nacional e 11 de paz, os esforços para a preservação dos ganhos proporcionados pela paz e estabilidade têm sido palpáveis.
Passado pouco mais de uma década, o número de realizações em todo o país demonstra que os angolanos não pararam. Pelo contrário, conseguiram superar etapas importantes que cimentam, hoje, o crescimento sustentado do país. A consolidação das instituições democráticas, a abertura para o diálogo e concertação, bem como a promoção da tolerância têm sido uma realidade em todo o país.
Precisamos de enfatizar e fazer da prática diária um reflexo do contexto em que o país vive, caracterizado por políticas inclusivas levadas a efeito pelo Executivo no sentido de todos os angolanos participarem do processo de reconstrução de Angola.
Os passos dados para proporcionar melhores oportunidades para os jovens, assegurar o primeiro emprego, reformar a segurança social, promover a paridade no género demonstram o firme compromisso da governação na concretização dos anseios das populações. É verdade que ainda subsistem muitos desafios que, como se sabe, se estendem a todos os angolanos que pretendam ver o país continuar a crescer.
O contributo de todos, ali onde se encontram e independentemente das suas opções políticas e crenças religiosas, é sempre bem-vindo. Encaramos como relevante a exortação aos jovens para que se engajem na participação nas tarefas de reconstrução e desenvolvimento do país. Contrariamente aos políticos que preferem transformar os jovens em armas de arremesso contra a governação, valorizamos os que incentivam os jovens a contarem consigo mesmos.
Acreditamos que muitas das soluções para os problemas da juventude partem dos próprios jovens, enquanto participantes activos do processo de reconstrução e desenvolvimento.
É preciso continuar a incentivar os jovens a participar activamente nas tarefas de reconstrução e desenvolvimento do país como forma de solucionar os seus problemas. Olhando para a agenda do Executivo, os jovens angolanos entendem melhor hoje do que ontem que grande parte dos programas estão virados para eles.
Jornal de Angola.