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Quarta, 10 Setembro 2014 10:05

Pós-Jose Eduardo dos Santos o poder político cairá na Rua de Luanda?

A República de Angola, tal como qualquer outro país governado com mão de ferro, corre hoje exatamente o mesmo risco que correram a Costa de Marfim, Roménia, Egipto, Líbia, Somália entre outros países que um dia foram governados sob ditaduras sanguinárias por anos a fio, que por meio de manifestações e ações populares contra os tiranos foram derrubadas.

Agora compatriotas, a pergunta de meio milhão de dólares é a seguinte:

Por mais incrível que possa parecer, será que o déspota JES ainda é um factor de estabilidade política nacional em Angola?

Para ser honesto com Angola e com todos os meus concidadãos dentro e fora de Angola, direi afirmativamente que de facto o déspota do mal Angolano JES é paradoxalmente ainda um factor de unidade nacional, até certo ponto.

Mas porquê?

Porque Eduardo Dos Santos, sendo o único que tem o controlo absoluto de todos os jacarés do rio Bengo, e que se tem encarregado de engolir os filhos dos outros em Angola,  o país da Costa Ocidental de África vai vivendo uma certa "estabilidade política", em que o poder  político ainda sem mantém como que "intacto" ali na Cidade Alta em Luanda.

E agora, como poderá acordar Luanda 24 horas logo após a morte de JES?

Se querem que lhes diga, pessoalmente não acredito que o Sr Manuel Domingos Vicente, que não é general das forças Armadas Angolanas, e muito menos o adolescente José Filomeno de Sousa dos Santos, sejam capazes de permanecer ali na Cidade Alta 24 horas, porque seriam imediatamente despejados, e provavelmente, presos feitos reféns dos militares que só andam à espera que JES feche os olhos, para logo mandarem o Sr Vicente/Zenu  juntos para o quinto dos infernos.

E assim, quer dizer então que o poder político Angolano terminaria nas ruas de Luanda?

Na verdade, como vosso analista político, seria ingénuo se não considerasse semelhante hipótese, tendo em conta que estamos a falar de um país Africano que acaba de sair de um longo conflito  armado que teve milhões de mortos, dos quais JES jamais se preocupou em sarar as feridas, por se haver furtado de criar uma comissão nacional de verdade e de reconciliação em Angola.

De resto, se não estou certo, porquê que JES arrisca-se a sucumbir sentado naquele cadeirão da Cidade Alta? Ou por que razão JES nem sequer pensa no futuro da sua própria família se ele de facto tem juízo?

Por isso, para que o poder político Angolano não termine nas ruas, logo após a morte do déspota do problema, portador duma doença em fase terminal, é necessário que os bons do MPLA,da UNITA, CASA-CE,Bloco Democrático tenham sabedoria para unir Angola independentemente das suas  diferenças politicas etc etc.

De outro modo, caso os lideres Angolanos não saibam ler com a sabedoria que se impõe os sinais dos tempos, então os países civilizados com interesses em Angola, incluindo os EUA, jamais deixarão Angola à sua sorte.

Por outras palavras, caso algum militar aventureiro em Angola comece outra vez a disparar indiscriminadamente em Luanda, cogitando erroneamente que pode tomar o poder em Angola, e logo emergir outro déspota ali na Cidade Alta, então eu direi que não me admiraria nada que vasos de guerra Ocidentais fosse estacionados junto à Costa Ocidental de África para imediatamente fazer regressar as coisas sobre os carris em Angola, tal como ocorreu com Laurent Gbabo da Costa do Marfim, que hoje só anda a lamentar a sua vida numa boa prisão em Haia na Hollanda.

E assim, quem seria o futuro presidente de Angola?

Claro, nessa base todos entraríamos em acção, porque na verdade tudo ficaria verdadeiramente em aberto, sendo que constituições atípicas como a que temos naquela terra já não mais teriam lugar, porque nem os EUA, que tem fortes interesses em Angola, e muitos menos os seus aliados, gostariam de ver outro presidente déspota Bacuino no poder em Luanda.

Sim, com certeza iria emergir provavelmente em Angola,um líder com espírito verdadeiramente Ocidental, que poderás ser tu meu compatriota, ou eu mesmo.

É natural que só Deus, sabe exatamente qual sera o real cenário em Angola, logo após a morte de JES.

Mas, ingénuo é ignorarmos a verdadeira leitura dos sinais dos tempos, porque doutro modo todos viraríamos Josés Eduardos dos Santos, que há muito caiu num paradigma que o cegou.

Por isso, volto perguntar:

Afinal, caíra o poder político Angolano nas ruas, ou líderes Angolanos, particularmente os do MPLA, saberiam unir Angola em torno de todos os filhos e filhas do país, logo após a morte de JES?

Por Orlando Fonseca.

Analista político

Cidade de Orlando-Florida

U S A

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