Sei que o Chefe de Estado, pode nomear a livre-arbítrio o Procurador-Geral da República. Não sei se pode fazê-lo sem ouvir o Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) ou se deve observar outros pressupostos da Constituição da República de Angola (CRA).
Posso imaginar o arrepio daqueles andaram ludibriar o Estado.
Valorizo muito o trabalho do actual Procurador e toda sua equipa, desde o pessoal da limpeza, motoristas, seguranças, técnicos, secretários, directores e vice-procuradores. Têm dado cartas que o combate a corrupção não fracassou e é um facto irreversível.
Por outro lado, seria muito interessante para mim, ver todos os trabalhos investigativos do nosso compatriota Rafael Marques, relativamente a denúncia de indícios de corrupção publicados no sítio eletrónico makaangola.org, serem alvo de averiguação e posteriormente um certo esclarecimento por parte da PGR, se a denúncias em causa tem pernas para andar ou não.
O combate a corrupção visa a todas as camadas da sociedade. Assistimos recentemente na TPA, no programa Na Lente com Cabingano Manuel, a denúncia pública da venda ilegal de água, por cidadãos chineses, cubanos, envolvendo funcionários da EPAL, é um exemplo que estas práticas estende-se um pouco por todos sectores públicos.
A passagem de atribuições de áreas que se encontravam sob tutela do Governo para o CSMJ, é um caminho andado na luta Contra a Corrupção. Esperamos efectivamente que a autonomia administrativa, financeira, tecnológica, patrimonial e na gestão dos recursos humanos dos tribunais, se reflitam na prática.
Acredito que o método de recompensa aos caçadores de fortunas, declarantes, denunciantes e até mesmo aos funcionários do Ministério Público, servirá de grande estímulo para solucionarmos grande parte dos casos de corrupção.
O jornalista investigativo e activista político Rafael Marques de Morais, continua a mostrar desde os tempo mais críticos do nosso país, que abraçou a causa Anticorrupção, pela nossa querida Pátria e por amor ao nosso Povo Angolano.
FORÇA!
ESTAMOS CONTIGO NESTA LUTA QUE É DE TODOS OS ANGOLANOS.
Por: Manuel Calembe Zeca