Para onde vais Angola? Sem nada ao seu alcance para dares como herança de valor aos seus descendentes? Até então, se matuta seres tu, nossa mãe, rica e garbosa, porém, a sua presunção, não passa de uma desgraça escondida no vórtice.
Angola é uma nação onde a dilação intelectual e económica, se reservam na trajectória da sua existência como passos gigantescos, revelados na sua expressão central de existência, os registos de um progresso sem significado físico nem material, são fortes e numerosos. A tecnologia e a ciência em Angola estão coxas e quase cegas, se existem, são as gotas.
É mister miséria que faz de Angola uma heroína de causa desajustada, esta miséria, já nos fez órfãos de um tempo sem futuro, de um destino vago e sem espaço de praxe, por nos ter dado como herança improvisada apenas a pobreza material e desgraça como troco de um tempo sacrificado. Em províncias como Huambo, Luanda, Benguela, Bié, Moxico, Cabinda, Lunda Norte, Cunene, Cuando Cubango, Malanje, Cuanza Norte, Zaire, Uíge e Huila, muitos dos seus filhos, vivem de fragmento colhidos nas fendas do lixo e cozidos sem sal. Ainda há quem diga que o País está a mudar? Que mudança se reflectia nesta profunda desgraça que fez de Angola num país tomado pelo azar e sem rumo? A mudança do sofrimento? Da desgraça? Da pobreza? Da falta de saúde? Da falta de educação? Da falta de emprego? Da caótica qualidade de vida? Da falta de interesses e vontade política do Governo em melhorar os problemas basilares que afligem o povo angolano?
Ainda não esquecemos a sublevação do crime em Luanda, seguida de vandalismo moral e ético, tendo por foco a falta crónica de emprego para a juventude angolana, porque aquela mulher que sempre soube dar emprego aos jovens angolanos, hoje se tornou alvo do governo do Sr General JLO, que tudo faz para destituí – la do poder de dar emprego à milhares de angolanos expostos às ruas sem pão para comer, tendo que acorrer à barbárie como forma de vitalizar o corpo e fazer crescer o crime no nosso meio, de quem é a culpa?
Há quem atribui a falha à pessoa do Estado angolano, que se mostra completamente ineficiente para fornecer à sociedade angolana aquilo que é constitucionalmente assegurado: emprego, saúde, educação, segurança pública, através de políticas sociais adequadas e eficientes para os menos favorecidos e a sociedade em geral; com uma polícia pacífica, que não age à tempo, nem sequer atende o chamado do cidadão à altura, que assiste o vandalismo à ocorrer, como um espectador sentado em frente do ecrã à assistir um filme de terror, deixando o povo à transformar - se em bárbaros, que com as próprias mãos sabem resolver tudo, tendo como pedra angular a brutalidade que tira vidas de quem comete um crime, de então dizem alguns que queremos ser referência no plano africano nos termos de direitos humanos, que Direitos Humanos existem em Angola? um País com polícia de fachada, que não sabe agir à tempo e faz do povo os únicos juízes à darem soluções ao vandalismo que se assiste à ocorrer no País?
Outros podem imputar a responsabilidade a um Poder Judiciário moroso, inapto a dar uma pronta resposta à sociedade perante o cometimento de um delito; talvez, a responsabilidade possa, ainda, ser atribuída ao Poder Legislativo, pois ao exercer a actividade legislativa, não se atenta que a resposta contida nos preceitos secundários dos tipos penais (sanções) esteja, em muitos casos, em descompasso com a realidade social hodierna; o factor cultural também pode influenciar para o aumento da criminalidade: é a famigerada “globalização” e sua notória inversão de valores. Ainda assim, a perseguição hedionda à Engenheira Isabel dos Santos, por políticos completamente possesso por orgulho, e que nada sabem dar em termos de soluções à vaga de desemprego que era vetada por essa grande mulher, se constitui hoje, num dos pilares fundamentais que estimulou no tamanho do céu a ascensão não apenas do desemprego, como também da insatisfação do povo angolano com relação as variadas promessas do Novo Governo cuja prática, está muito longe de ser efectiva, em vez de chamar a génia em negócios como Isabel dos Santos para impor soluções viáveis à variedade de desafios que JLO não sabe responder face às circunstâncias impostas no País, o General prefere sepultar as faculdades pensantes de uma génia, e deixar o País na miséria, sem nenhum pensador em negócios capazes de dar soluções à gama de transtornos que vão ondulando ao longo do solo angolano, será pois nas palavras de Adam Smith que percebemos que o General está mal situado no que tange a visão global dos problemas inerentes à situação angolana, Isabel dos Santos, é uma mulher inteligente, de dimensão incomparável em Angola, senão mesmo em África, perder um cérebro para substituí – lo por um vazio, seria pois igual construir um castelo por cima da água que facilmente pode desabar. Está aqui o grande problema dos líderes africanos, desrespeitam os cérebros, e se esquecem que a Europa, os EUA, Japão, China e demais Países não evoluíram por terem riquezas ou outra coisa, evoluíram por terem mentes pensantes como de Isabel dos Santos, que conseguiram transformar problemas em situações de desafiadores, conseguiram transpor obstáculos do tamanho do mundo. O exemplo de mentes capazes à dimensão de Isabel dos Santos, está nos japoneses, os japoneses construíram uma pátria forte e desenvolvida em cima de pedras, fizeram – se realizados, pensando primeiro e agindo depois, nunca escorraçaram os pensadores como Isabel dos Santos, antes pelo contrário, os chamaram, por uma ideia vale mais que riquezas, o horizonte racional e de planos que se integram com as circunstâncias hodiernas requerem ideais de pessoas como Isabel dos Santos, senão continuaremos sentados na miséria, e num fracasso que já é profundo para Angola toda, só não vêm a verdade os sonâmbulos. Os holandeses, não ficaram amarrados sobre as costas do progresso, foram ainda mais além, pensaram, planificaram, e avançaram, construíram um País em cima das águas, onde não havia terra nenhuma, conquistaram terras onde somente oceano havia. Há séculos, eles enfrentam um duelo. De um lado, um país abaixo do nível do mar. Do outro, a força das águas que invadem a Holanda. E essa batalha começou com a construção dos diques, uma questão de sobrevivência. Os holandeses aprenderam a erguer o solo. Para aumentar a quantidade de terra firme. Angola hoje precisa unir os seus cérebros para dar solução ao fracasso que assola a nação, precisa de parar de usar a vingança, o orgulho e perseguição como muletas do Governo, precisa de um Governo humilde, que sabe reconhecer as suas limitações, e confiar na grandeza da experiência de pessoas inteligentes como Isabel dos Santos, aliás, todo um Governo liderado por homens inteligentes, nunca despreza cérebros como de Isabel dos Santos, os que o fazem, não devem ser deste mundo que chamamos, terra, por o Planeta Terra, está saciado de imperfeições que carecem de mentes pensantes para elucidar o conjuntos de circunstâncias e achar soluções até mesmo em factos impossíveis, só não se acredita que numa Angola desta, que até JLO terá reconhecido sofrer de carência de quadros nos termos de qualidade, ainda se deprecia uma mulher tão inteligente como Isabel dos Santos, que desafiou com as suas ideias os ingleses, comoveu com as suas ideias os tugas, desafiou com as suas ideias os suíços, atraiu admiradores em Paris e pelo mundo fora, só não acredita, que dorme o dia todo.
Haja luzes sobre as trevas!
João Henrique Rodilson Hungulo
