O responsável que respondia as várias preocupações dos munícipes, durante o primeiro Encontro do Conselho municipal de Auscultação e Concertação Social, disse que as multas serão altas, no sentido de inibir a venda ambulante.
Na sua opinião, a existência de compradores é um dos motivos que incentiva para a venda desordenada nas ruas, principalmente em áreas urbanas da cidade capital.
"Aquele que for apanhado a comprar qualquer produto na rua também será penalizado de acordo com um decreto que será divulgado brevemente, pois o combate a venda ambulante é uma missão colectiva e a melhor forma é não comprar", advertiu.
Além desta acção José Tavares disse que a CACL tem outros programas concretos para o combate a este fenómeno, como acabar com as casas de processo (residências que guardam os produtos dos vendedores ambulantes) penalizando os proprietários dos bens e das habitações.
Segundo ele, mais de 90 por centos dos vendedores não são habitantes da circunscrição onde exercem actividade comercial, são oriundos de outros municípios e guardam os produtos nas proximidades dos locais de venda.
Sobre o alegado desvio de produtos ou actos de corrupção por parte de membros da fiscalização ou da Policia Nacional, esclareceu que os produtos apreendidos são doados aos centros infantis, lares de terceira idade e para as populações afectadas pela seca na região sul do país, com destaque para a província do Cunene
Por outro lado, incentivou aos munícipes a denunciar os eventuais casos de corrupção ou maus tratos na actuação dos fiscais ou agentes da Policia Nacional.
Angop/A24