Duarte Teives disse à agência Lusa que o requerimento de abertura de instrução indicará "os atos de instrução a realizar pelo juiz e os meios de prova", além de pedir "que se oficiem várias entidades, designadamente o Banco Nacional de Angola e a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários", entre outras.
Segundo o advogado do ativista Rafael Marques, "em causa estão transações financeiras efetuadas nos anos 2009 e 2010, num montante de 400 milhões de dólares" (cerca de 294 milhões de euros).
O DCIAP arquivou, a 11 de novembro, o inquérito ao vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, a Higino Carneiro, atual governador do Cuango Cubango e à empresa Portmill - investimentos e telecomunicações.
O inquérito tinha sido instaurado "na sequência de uma averiguação preventiva, assente em queixa apresentada por Adriano Teixeira Parreira, por denúncia de transações financeiras em bancos e instituições financeiras portuguesas".
LUSA