Segundo o administrador municipal do Libolo, José Maria Silvestre, as chuvas provocaram a destruição total e parcial de 55 casas naquela localidade, estando os seus ocupantes ao relento.
O responsável, citado hoje pela rádio pública angolana, referiu ainda que alguns dos sinistrados foram acolhidos por familiares e outros continuam a aguardar apoio do governo da província.
Ainda na província do Cuanza Sul, nos arredores da cidade do Sumbe, 88 casas desabaram e uma ponte ficou destruída na sequência das fortes chuvas que caíram sobre aquela região nas últimas 48 horas.
Segundo o porta-voz do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, Faustino Sebastião, está a ser realizado um levantamento da situação, para posterior apoio às famílias.
Na província angolana do Uíge, norte de Angola, 119 famílias ficaram desalojadas em dois municípios, na sequência das fortes chuvas que caíram sobre aquela região nas últimas horas, informou hoje o responsável local do serviço de proteção civil e bombeiros.
Igildo Fernando disse que 20 casas ficaram destruídas nos municípios de Ambuíla e de Bembe, estando as famílias abrigadas em casa de familiares e em escolas.
Segundo dados do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, referentes ao período entre 01 de janeiro a 26 de março, as chuvas já causaram em todo o país a morte de 178 pessoas, o ferimento de 203 outras e o desaparecimento de 18 outras, afetando globalmente 48.274 pessoas.
Nos três primeiros meses do ano, as chuvas provocaram ainda a destruição total de 1.725 residências e parcial a outras 2.330, além de inundações em 4.170 casas.
Na capital angolana, Luanda, fortes enxurradas causaram nove mortos por descargas elétricas, afogamentos e desabamento de paredes, a destruição total de 275 residências e parcial de 78, tendo 8.279 casas, 22 escolas e dez postos da polícia ficado inundados.
A época das chuvas em Angola compreende o período entre 15 de agosto e 15 de maio, sendo o mês de abril o que regista o maior volume de precipitação.
LUSA