O ministro, que falava em jeito de balanço da participação do país na 69 ª sessão de debates da Assembleia-Geral das Nações Unidas, disse que das últimas discussões ocorridas “fizeram-nos uma solicitação para uma unidade médica, uma unidade motorizada, uma unidade mecanizada e dois batalhões, que nos termos das Nações Unidas são cerca de 850 pessoas cada. Então o número poderá andar a volta de mil e 800 pessoas”.
Acrescentou que, de princípio, Angola está a preparar-se para este fim e logo que se conclua o processo já se terá a certeza.
“A RCA é um país que conhece uma situação de instabilidade há mais de 50 anos e há uma vontade de todos os parceiros em ver este país estabilizado”, disse o ministro.
Acrescentou que existe, neste momento na RCA, um governo de transição que deve terminar esta sua transição nos próximos dias, depois do processo eleitoral e só assim existirá um governo que vai poder então governar o país num ambiente de paz.
Por outro lado, num breve balanço da presidência angolana na Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), o ministro disse que o país desde o início do seu mandato, em Janeiro deste ano, trabalha de maneira muito profunda com todos os países membros.
Referiu que é neste quadro que Angola está a levar a cabo o trabalho na RCA, bem como para ver se consegue-se por fim à situação de rebeldia na República Democrática do Congo (RDC).
Salientou, neste sentido, a realização já de algumas Cimeira em Luanda.
“Daí que eu diria que é um balanço positivo, apesar de um período ainda curto, em que fizemos algumas acções importantes, tanto em termo de contribuição de ideias, cimeiras, recursos”, explicou.
Também ainda no quadro da organização, disse, “estamos a acompanhar a situação no Sudão do Sul, tendo ocorrido aqui encontros com o Presidente do Sudão do Sul e o ministro das Relações Exteriores, que nos indicaram que o Governo estava empenhado em aplicar o acordo que foi alcançado”.
Neste quadro, acrescentou, deram a conhecer que têm algumas dificuldades com a parte oposta e pedem, na medida do possível, que Angola em particular e a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos possa também engajar-se.
ANGOP / AO24