Diógenes da Silva, que falava em conferência de imprensa, a propósito das festividades do 34º aniversário de criação da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana), a assinalar-se a 13 do corrente, salientou que existe um circuito de vídeo vigilância em funcionamento no referido aeroporto que detectou bagagens violadas provenientes de Lisboa e Joanesburgo.
"Nem sempre o problema tem a ver com o aeroporto de Luanda. A propósito, este ano a direcção do Aeroporto 4 de Fevereiro ainda não recebeu nenhuma denúncia formal de algum passageiro sobre violação da sua bagagem", afirmou.
Em primeiro lugar, disse, é preciso referenciar que concorrem para o tratamento de toda a bagagem, desde que é retirada da aeronave até ao tapete, a responsabilidade das companhias aéreas, da Ghassist (assistência em terra/handling) e a Enana.
Na mesma senda, frisou que está estabelecido um procedimento para monitorização da bagagem, processo em que devem estar presente um representante da companhia aérea, desde os porões da aeronave até aos tapetes, Ghassist, um elemento da polícia fiscal e a área de segurança da Enana.
Reconheceu haver ainda insuficiências em termos dos serviços dos perdidos e achados, adiantando que se está a trabalhar para se instalar um verdadeiro sistema de perdidos e achados, que deverá dar tratamento mais célere a essas questões para todas as companhias aéreas que operam no 4 de Fevereiro.
Explicou que neste momento a Taag ainda vem exercendo esse papel e tem acordos com algumas companhias para o efeito e, por esse facto, a Enana está a trabalhar para que, dentro do mais curto espaço de tempo possível, este serviço possa estar a funcionar de forma mais eficiente e abrangente.
Angop