A ADRA - Ação para o Desenvolvimento Rural e Ambiente, organização não-governamental angolana, disse hoje que muitos angolanos continuam a manifestar dúvidas e receios sobre a implementação das autarquias locais no país, por falta de informação.
O Presidente angolano quer alterar a divisão política administrativa do país com enfoque nas províncias do Cuando Cubango, Lunda Norte, Malanje, Moxico e Uíje, tendo criado para o efeito uma comissão multissetorial que irá propor novos limites territoriais.
O deputado do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, apontou ao Novo Jornal, horas antes de ter sido nomeado líder do Grupo Parlamentar do MPLA , as razões para que não se tenha optado por uma revisão profunda da Constituição, como a exigia em bloco.
A consultora Eurasia considerou hoje que a proposta de revisão constitucional em Angola vai originar um adiamento das eleições autárquicas para 2022 ou 2023, o que beneficia o atual Presidente.
O líder da UNITA, maior partido da oposição em Angola, disse hoje que ainda não foi contactado para debater a questão do gradualismo, o principal impasse para aprovação da proposta de lei que institucionaliza as autarquias locais.