O líder parlamentar da UNITA, oposição angolana, queixou-se hoje de o partido estar a ser alvo de censura devido ao facto de a apresentação dos seus requerimentos no parlamento não ter sido transmitida em direto na televisão.
A UNITA, maior partido da oposição angolana, disse que vai provar em tribunal que a empresa selecionada pelo Governo para apoiar o processo eleitoral, a espanhola Indra, “tem antecedentes criminais contra a República de Angola”.
O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, defendeu, ontem, a criação de pontes de diálogo entre o seu partido e o MPLA de modo a que as eleições de Agosto próximo venham a ser realizadas num clima de estabilidade e harmonia.
A UNITA, oposição angolana, considerou hoje o seu líder fundador Jonas Savimbi, morto em combate há 20 anos, como o “combatente da liberdade e pai da democracia de Angola” que “sempre colocou a pátria angolana em primeiro lugar”.
A UNITA afirmou hoje desconhecer como funcionou a comissão avaliadora que selecionou a Indra para apoiar as eleições em Angola, dizendo que o facto de a empresa saber como foi escolhida é “grave” e revela “conluio” com o regime.