A UNITA disse hoje que pondera tomar posse no parlamento angolano, considerando que a sua posição definitiva terá em vista a salvaguarda da paz e a consolidação da democracia, enquanto outros partidos na oposição se manifestam divididos.
As eleições gerais de 24 de Agosto último, disputadas por oito (8) formações partidárias em Angola, deram "duvidosa e contestada" vitória ao MPLA e consequente reeleição de João Lourenço à presidência da República, cuja tomada de posse deve acontecer dia 15 de setembro, na Praça da República, em Luanda.
O jornalista angolano, Director do Jornal Valor Econômico, Evaristo Mulaza, disse esta terça-feira, que A UNITA apresentou os resultados que lhe dão vitória nas eleições de 24 agosto, apelando à recontagem dos votos para responder a vontade do povo.
O quadro dirigente da UNITA, Abílio Kamalata Numa, na sessão de exposição “a crise de legitimidade parte 4” que tem vindo a abordar desde a realização das quintas eleições, disse esta terça-feira, 06 de Setembro que, a não aplicação dos Acordos de Alvor e com consequências conhecidas por todos angolanos, em 1975, deram origem à crise de legitimidade actual, constatou Angola24Horas.
Um especialista angolano em assuntos eleitorais considerou hoje que a pretensão da UNITA em levar o processo eleitoral a instâncias internacionais é mais um "mecanismo de pressão e lobby internacional", porque este tipo de casos são "assunto de soberania".