O candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou hoje a uma greve geral de uma semana em Moçambique a partir de quinta-feira, manifestações nas sedes distritais da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e marchas para Maputo em 07 de novembro.
O ministro do Interior de Moçambique, Pascoal Ronda, acusou hoje o candidato presidencial Venâncio Mondlane de “comandar”, a partir da África do Sul, a “manipulação da opinião pública”, incitando à violência.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) anunciou hoje que abriu um processo-crime contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane e apoiantes, pela escalada de violência pós-eleitoral no país.
O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, criticou hoje o candidato presidencial Venâncio Mondlane por se ter declarado vencedor das eleições quando o apuramento estava em curso e alertou para consequências da escalada da violência.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane defendeu hoje a união dos partidos da oposição moçambicana que criticam os resultados das eleições gerais de 09 de outubro anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder) apontou hoje "preocupação" com as manifestações promovidas por apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados eleitorais, admitindo a possibilidade de "diálogo" entre as partes.
A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE) afirmou hoje que o anúncio dos resultados da votação de 09 de outubro pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) "não dissipou as preocupações" com a "transparência" do processo eleitoral.
O jurista moçambicano Borges Nhamirre defendeu hoje que a vitória da Frelimo e do seu candidato presidencial, Daniel Chapo, nas eleições gerais de 09 de outubro foi "claramente fabricada" e que os observadores têm provas dessa manipulação.