O Governo angolano manifestou-se hoje "sensível" às orientações do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a reabertura das escolas em África, mas também está consciente das condições de biossegurança deficitárias nas instituições de educação do país.
A Associação das Instituições do Ensino Superior Privado de Angola (AIESPA) defendeu hoje a implementação do ensino à distância e semipresencial, devido à covid-19, lamentando a suspensão de contratos de cerca de 14 mil funcionários do setor.
O presidente da Associação dos Professores Angolanos (APA) disse hoje não existirem condições para o reinício das aulas em Luanda, sobretudo no primeiro ciclo do ensino primário, devido à covid-19, considerando que "talvez" seja possível no segundo ciclo.
A governadora de Luanda, Joana Lina, disse, nesta terça-feira, ser urgente e absolutamente imperioso que as escolas se reconfigurem e se adaptem ao novo contexto, para continuar a desempenhar a sua missão, tendo em conta as previsões do reinício das aulas na pós-pandemia da Covid-19.
O Estado angolano, poderá permitir o reinício das aulas, em regime presencial, em todo país, apesar de os casos da Covid-19 estarem a aumentar de forma assustadora, segundo informou Gildo Matias, na manhã desta segunda-feira, 17, em Luanda.