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Quarta, 17 Agosto 2016 17:15

Moçambique: Governo cede e Renamo vai governar as seis províncias

O executivo moçambicano aceitou a nomeação de governadores provisórios da Renamo em províncias do centro e norte do país, anunciou hoje em Maputo o chefe da delegação do maior partido de oposição nas negociações de paz.

"Sobre a governação nas seis províncias, as delegações concordam que devem ser encontrados mecanismos legais para a nomeação provisória dos governadores provinciais oriundos da Renamo [Resistência Nacional Moçambicana]", disse à imprensa José Manteigas, chefe da equipa negocial do partido de oposição, no fim da sessão das conversações de paz hoje realizada em Maputo.

Falando em nome da comissão mista do Governo e da Renamo, Manteigas não precisou porém quando a medida entra em vigor nem se o acordo prevê a totalidade das seis províncias reclamadas pelo maior partido de oposição: Sofala, Manica, Tete e Zambézia, no centro do país, e Niassa e Nampula, no norte.

O executivo moçambicano aceitou a nomeação de governadores provisórios nas províncias onde a Renamo reclama vitória nas últimas eleições. A informação foi avançada pelo chefe da delegação do maior partido de oposição.

A comissão mista composta pelas delegações do governo e da Renamo alcançou, esta quarta-feira, consensos sobre a governação da Renamo nas seis províncias onde o partido reclama vitória nas últimas eleições gerais. A informação foi avançada por José Manteigas, chefe da delegação da Renamo.

“Devem ser encontrados mecanismos legais para nomeação provisória dos governadores provinciais oriundos do partido Renamo o mais cedo possível. A preparação do referido pacote tem que ser concluída antes do final do mês de Novembro de 2016”, declarou o responsável no fim da sessão das conversações de paz hoje em Maputo.

José Manteigas anunciou, ainda, a criação de uma subcomissão encarregue de preparar um pacote legislativo que esteja em vigor antes das próximas eleições.

No entanto, o representante da Renamo não precisou se o acordo prevê a totalidade das seis províncias reclamadas pelo maior partido de oposição: Sofala, Manica, Tete e Zambézia, no centro do país, e Niassa e Nampula, no norte.

De recordar que a Renamo não aceita os resultados das eleições gerais realizadas em 2014, alegando fraude,  exigindo governar nas seis províncias onde revindica vitória.

 

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