"Foram apresentadas onze acusações" contra o general Gilbert Diendere, "incluindo de crimes contra a humanidade", declarou ou coronel Sita Sangare, responsável pela justiça militar.
A tentativa de golpe aconteceu no último 17 de setembro, quando Diendere liderou um grupo de guardas presidenciais que expulsou brevemente do poder o presidente interino Michel Kafando.
Depois de seis dias, os militares depuseram as armas, ante a pressão popular. A guarda presidencial foi imediatamente desmantelada.
De acordo com dados do governo, 14 pessoas foram mortas e 251 feridas durante os protestos após a derrubada do presidente.
A Anistia Internacional acusou os líderes do golpe de "matar 14 manifestantes desarmados" e apelou a punição para os culpados.
Kafando voltou ao poder e anunciou que as eleições presidenciais e legislativas previstas para 11 de outubro serão realizadas em 29 de novembro.
AFP