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Quinta, 17 Setembro 2015 11:09

Braço direito do antigo presidente Blaise Compaoré foi nomeado PR

General Diendéré Gilbert, braço direito do antigo presidente Blaise Compaoré General Diendéré Gilbert, braço direito do antigo presidente Blaise Compaoré

Os golpista nomeara Diendéré Gilbert, ex-Chefe do Estado Maior

No final da manhã, Diendéré Gilbert, ex-Chefe do Estado Maior e braço direito do antigo presidente Blaise Compaoré, foi nomeado presidente do Conselho Nacional de Democracia (CND) pelos golpistas, tornando-se assim o novo líder do país.

Os golpistas, em seguida, anunciara toque de recolher das 19:00-06h00, e fechamento das fronteiras do país. Em Ouagadougou, um jornalista francês informou ouve som artilharia pesada no centro da cidade, e qualquer reunião de pessoas foi proibida.Presidente Blaise Compaoré que foi derrubado em outubro de 2014, após 27 anos à frente do país.

Para novo homem forte de Burkina declarou a nossa redação que tomaram medidas para evitar a desestabilização do país e em relação a prisão do presidente de transição, Michel Kafando, e seu primeiro-ministro, Isaac Zida, General Diendéré Gilbert explica que "eles foram colocados sob prisão domiciliar" desde ontem. "Eles serão libertado nas próximas horas, afirmou.

General Gilbert Diendéré é patrão de regimento das guardas presidencial a temida (RSP) acusada por movimentos de direitos humanos de estar por detrás de várias execuções extrajudiciais.

Após uma reunião de consulta, os partidos políticos de Burkina Fasso declararam para a desobediência civil até o retorno de presidente de transição Michel Kafando, de acordo com um líder da oposição, citado pela imprensa local.

UE reclama libertação imediata do presidente do Burkina Faso

A União Europeia reclamou hoje a libertação imediata do Presidente interino e dos membros do Governo do Burkina Faso feitos reféns pelos militares, advertindo que estes desenvolvimentos ameaçam o processo de transição para as eleições de 11 de outubro.

"Qualquer tentativa de afastar as autoridades da transição com recurso à força ou qualquer ação contra a paz e segurança do país foram condenadas pelo conjunto da comunidade internacional. A UE apela à libertação imediata das pessoas detidas e ao respeito da transição e do interesse geral", lê-se num comunicado hoje divulgado pela Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros.

A chefe de diplomacia europeia, Federica Mogherini, acrescenta que a UE "apoia os esforços em curso" dos representantes das Nações Unidas (ONU), União Africana (UA) e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) "para atingir esse objetivo".

A ONU, a União Africana e a CEDEAO já exigiram na quarta-feira a libertação imediata do Presidente interino do Burkina Faso e do primeiro-ministro, feitos reféns no mesmo dia por militares, em Ouagadougou.

O golpe de quarta-feira, protagonizado por militares do Regimento de Segurança Presidencial (RSP), a guarda pretoriana do ex-Presidente Blaise Compaoré, deposto em outubro de 2014, após 27 anos no poder, ocorreu duas semanas antes das eleições presidenciais e legislativas, previstas para 11 de outubro, que vão acabar com o período de transição.

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