O jato com registo do México (país da america do norte), de acordo com as informações, carregou a droga da Venezuela e seguiu diretamente para a África Ocidental, passando por alguns países da sub-região e depois seguiu direto para a Guiné-Bissau, onde aterrou sem autorização prévia das autoridades nacionais.
O avião tinha no total cinco tripulantes a abordo, incluindo o piloto com seguintes nacionalidades, mexicana, colombiana, brasileira e equatoriana. A droga ainda não foi quantificada, mas estima-se que pode ser uma das maiores apreensões deste estupefaciente no país.
Em 2019, a Polícia Judiciária fez uma apreensão de quase duas toneladas de droga (cocaína) no norte da Guiné-Bissau, no âmbito da operação “Navarra”, que corresponde a 1.869 quilogramas e, na altura, foi considerada a maior apreensão de droga no país.
A droga foi transportada na zona de carga e na zona dos passageiros.
Em declaração aos jornalistas, o diretor do centro da Polícia Judiciária, Correia Quitole, explicou que a operação para a apreensão da aeronave com droga foi feita em colaboração com agências internacionais de luta contra o tráfico de droga.
“Nós, juntamente com outras agências, estávamos a monitorizar a aeronave desde esta madrugada. Tentaram simular o desvio do voo para outro país da sub-região, mas os nossos agentes estavam atentos, acabando por fazer essa apreensão”, disse.
Quitole assegurou que o destino final da aeronave com a carga era a Guiné-Bissau, contudo esclareceu que o avião não recebeu autorização de aterragem no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, facto que diz ter “levantado suspeitas que se tratava de tráfico de droga”.