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Terça, 02 Setembro 2014 17:46

Grupo islâmico decapita mais um jornalista norte-americano

O grupo extremista islâmico Estado Islâmico divulgaram esta terça-feira um vídeo com a decapitação do jornalista Steven Sotloff, que tinha sido raptado em agosto de 2013.

O aviso é claro: os países têm de parar com a «aliança do mal da América contra o Estado Islâmico», cita a Reuters.

No derradeiro momento em que pôde expressar-se, o jornalista diz que está a «pagar o preço» pela decisão da administração de Barack Obama de atacar os alvos ISIS no Iraque, avança o New York Times, que já terá visto o vídeo.

O homem mascarado que aparecia com Foley, o primeiro jornalista decapitado, é o mesmo deste vídeo. Ao lado de Sotloff avisa: «Eu estou de volta, Obama, e eu estou de volta por causa da sua política externa arrogante para com o Estado islâmico».

O rebelde mascarado ameaça ainda outro refém britânico, de nome David Haines.

Dos EUA, a primeira reação da Casa Branca é que não consegue confirmar, por agora, a autenticidade do vídeo desta segunda decapitação.

Já o primeiro-ministro britânico David Cameron veio condenar este ato «absolutamente repugnante» e «desprezível», numa curta declaração.

Steven Sotloff, de 31 anos, foi apontado como o próximo alvo dos jihadistas depois da decapitação do jornalista norte-americano James Foley. No final do vídeo da decapitação, os rebeldes islâmicos citaram o seu nome.

Steven Sotloff desapareceu em agosto de 2013, quando estava na Síria, em reportagem. A família preferiu manter o seu desaparecimento fora da esfera pública.

No ano passado, a família de Sotloff e as agências governamentais dos Estados Unidos tentaram a libertação do jornalista, sem sucesso.

A mãe do jornalista norte-americano deixou, no final de agosto, uma mensagem de vídeo aos jihadistas, implorando para que libertassem o filho.

De notar que o autoproclamado Estado Islâmico da Síria e do Iraque conta com a participação de vários jovens emigrantes de segunda e terceira geração. Os portugueses não são exceção. Sabe-se que há pelo menos 12 a combater e a defender as causas extremistas dos jihadistas.

AO24 não pode divulgar o vídeo que contem cena violento.

LUSA / AO24

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