Um grupo de homens armados tentou atacar nesta terça-feira a sede do Ministério da Defesa da República Democrática do Congo (RDC) em Kinshasa, incursão que foi neutralizada pelo exército após um intenso tiroteio.
Por volta das 14h00 hora local, quando um grupo armado com metralhadoras e machetes tentou entrar em Tshatsi, sede do Ministério e muito próximo à residência do presidente da RDC, Joseph Kabila.
Os imóveis próximas foram evacuadas e as operações do Aeroporto Internacional de N'Dijili ficaram momentaneamente suspensas.
Os atacantes, cuja identidade ou grupo não foram revelados, foram detidos uma hora depois do começo da incursão.
Esta mesma base foi atacada em dezembro em uma ação coordenada contra vários alvos, entre eles a sede da televisão pública da RDC e o aeroporto internacional.
Estes ataques, nos quais o exército matou 34 terroristas, foram atribuídos aos seguidores do "profeta" José Mukungubila Mutombo, um religioso que concorreu às eleições presidenciais em 2006.
Em suas aparições na imprensa, este "profeta" denunciou tentativas de "fragmentação" na RDC, assim como o saque dos recursos naturais do país pelos Estados vizinhos.
"A situação está sob controlo", acrescentou.
O bairro do Palácio Presidencial, situado no noroeste da capital da República Democrática do Congo, está fechado por uma dezena de soldados da GR em capacetes, e armadas de Kalachnikov e de metralahdoras.
No espaço de 45 minutos, estava evacuado todas pessoas que trabalhavam. De centenas de pessoas foram evacudas em filas barulhentas.
A situação aparecia calma cerca 15h30 (14h30 GMT). não havia praticamente mais mais circulação, e secções da GR mantinham pequenos controlos nas ruas. A rede telefónica, foi fortemente pertubada durante vários minutos.
Uma hora mais trade, várias centenas de soldados da mesma unidade armados de metralhadores e lança-roquetes tinham sido evacuados com urgência todas as pessoas presentes no aeroporto internacional de Ndjili, à leste da cidade, segundo um correspondente da AFP no local.
Essa intervenção no aeroporto aparenta ter sido seguida dos primeiros recolheres obrigatórios registados por várias fontes são provenientes do campo Tshatshi.
EFE/Angop
