O Governo angolano considerou hoje que “acabou a sensação de impunidade” no país e reafirmou que a luta contra a corrupção “continua no topo da governação”, sublinhando que os resultados do processo, que se iniciou em 2017, “estão visíveis”.
O antigo secretário de João Lourenço para os Assuntos Económicos Carlos Aires da Fonseca Panzo, a quem o Ministério Público da Suíça acusou de ter recebido pagamentos da brasileira Odebrecht, através de um processo-crime iniciado em Março de 2017 — processo esse arquivado dois anos depois, por insuficiência de provas —, vai receber de indemnização das autoridades helvéticas cerca de 80 mil francos-suíços (o equivalente a 83 mil dólares norte-americanos).
O MPLA, partido no poder em Angola, apreciou hoje a resolução sobre a candidatura do presidente do partido, João Lourenço, ao cargo de Presidente da República e a diretiva sobre contribuições voluntárias visando as eleições gerais de agosto.
O líder do MPLA e Presidente angolano, João Lourenço, usou hoje, em Cabinda, metáforas futebolísticas para aludir aos seus adversários na corrida eleitoral, avisando os partidos que têm de estar preparados para marcar golo
A UNITA (oposição angolana) acusou hoje o Presidente angolano de usar as suas deslocações às províncias, onde tem inaugurado diversas infraestruturas, como atos de campanha eleitoral, criticando o financiamento público “encapotado” aos atos político-partidários.
Pela terceira vez consecutiva, em pouco menos de três meses, o MPLA, partido que governa o país há mais de 46 anos, não consegue superar a casa dos 28 pontos percentuais no inquérito de intenção de voto, desenvolvido, desde Fevereiro deste ano, pelo Movimento Cívico Mudei — um conglomerado de organizações da sociedade civil e de individualidades que têm partilhado preocupações sobre o processo eleitoral angolano.
O Presidente angolano, João Lourenço, inicia na quinta-feira uma visita à província de Cabinda, onde ficará três dias, numa altura em que os independentistas da região anunciam um intensificar dos confrontos que os opõem às tropas angolanas.
O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) criticou hoje a falta de transparência do processo eleitoral, considerando que se o Presidente da República, João Lourenço, der a ordem, há tempo para reverter o processo.
Segundo apurou o Jornal Semanário português NOVO, a filha de José Eduardo dos Santos foi ouvida no Banco de Portugal, em Lisboa, e apresentou vários requerimentos ao Ministério Público a “oferecer-se” como arguida.
A UNITA condenou hoje que o considera ser uma “onda de prisões arbitrárias” no país” e apelou ao governo, sobretudo ao Presidente da República, para que incentive o diálogo nacional
O documento do Departamento de Estado norte-americano, que faz uma análise à situação dos direitos humanos em 200 Estados, apresenta uma longa lista de abusos registados em Angola, nomeadamente por funcionários governamentais.
A Frente para a Libertação do Estado de Cabinda - Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) avisou hoje o Governo angolano de que “desestabilizará as eleições presidenciais de agosto”, classificando como “uma provocação” a sua realização no território de Cabinda.
O jornalista angolano Victor Hugo Mendes diz que Angola “está no meio de um barril de pólvora”, nas eleições de agosto, e reconhece estar com medo do que acontecerá “se o MPLA fizer a batota que sempre fez”.
O Tribunal Constitucional angolano indeferiu hoje a impugnação do XIII congresso da UNITA por estarem a decorrer ao mesmo tempo dois pedidos nesse sentido, segundo o acórdão hoje divulgado