Ao referir-se da situação, fontes que deram voz em entrevista ao portal Angola24Horas, confinados na província de Luanda, declararam que não faz mais sentido a cidade capital continuar sob cerca sanitária, uma vez que o Estado angolano falhou, em parte, o alvo pelo qual decretou os estados de emergência e calamidade no país.
Durante o inquérito, as declarações destes ditavam enorme espectativa de que tudo volte ao normal, o mais depressa possível, tendo em conta cada um o cuidado de si mesmo, principalmente quando se aproxima o dia 10 de Agosto, data em que possivelmente até as Igrejas poderão retomar os cultos.
"O Decreto Presidencial sobre os estados de emergência e de calamidade foi um bem necessário, agora fechar a capital sem assegurar com pessoas sérias os postos fronteiriços foi um tempo perdido, porque o país está neste momento a passar os piores dias para quem pensava ter o controlo da situação", disse um entrevistado.
Foi desnecessário fechar Luanda e colocar corruptos nas fronteiras, declarou outra fonte, insistindo que o país deveria estar em aberto para todas actividades, porque para este, já só falta pouco, a situação pandêmica se vai tornar desastrosa, devido a incapacidade de resposta adequada à doença, para além do sistema de saúde fraco.
Refira-se que, o Presidente do maior partido da oposição, UNITA, Adalberto Costa Júnior é de opinião que se deve abrir a capital do país, apesar de existir transmissão comunitária e previsão de 45 mil casos positivos, até setembro próximo.