Terça, 16 de Abril de 2024
Follow Us

O Governo de Angola pode poupar 160 milhões de dólares nos próximos cinco anos se o Fundo Monetário Internacional (FMI) eliminar ou baixar as taxas de juro que cobra pelos empréstimos feitos aos países mais endividados.

Embora o dólar esteja praticamente estacionado acima dos 820 Kz há vários meses, o BNA aponta que não há nenhuma medida administrativa para segurar o kwanza, mas economistas discordam e argumentam que o câmbio que é praticado não resulta do funcionamento real de mercado.

Em cima da mesa estão eventuais cortes em despesa corrente e de capital, à semelhança do que o Executivo fez o ano passado após o choque cambial que levou à depreciação de 39% do kwanza face ao dólar.

Nesta terça-feira, 26 de março corrente, a NOSSA Seguros, apresentou em conferência de imprensa, o seu relatório e contas de 2023, com uma demonstração sólida de crescimento, sem reservas por parte do auditor externo, consolida a sua posição de liderança entre as seguradoras privadas e reafirma o segundo lugar no ranking geral do sector.

No seu mais recente relatório económico referente ao terceiro trimestre de 2023, o Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada (Cinvestec) sublinha que a estabilização do câmbio oficial foi conseguida através de um “esquema pouco ortodoxo, mas eficaz” dependente do no mercado informal.

Se em Abril de 2022 o preço da cesta básica era quatro vezes superior ao mínimo dos salários mínimos, a alta da inflação do ano passado, provocada pela forte desvalorização cambial e pelo aumento da gasolina, fez disparar os preços para valores cada vez mais incomportáveis para a maioria da população.

País a que os angolanos mais devem é a China, aonde João Lourenço se deslocou na última semana para, entre outro temas, encetar negociações que levassem ao alívio da dívida.

Página 2 de 450