Sexta, 19 de Abril de 2024
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A inflação voltou a subir em Angola, pela décima vez consecutiva, fixando-se nos 24,07% em termos homólogos, o valor mais alto em quase dois anos, e nos 2,58% em termos mensais, entre janeiro e fevereiro.

O Ministério das Finanças de Angola anunciou que pretende fazer uma emissão de dívida em moeda estrangeira, precisando que o processo usado será o de ‘bookbuilding’, ou seja avaliação prévia do interesse do mercado.

A conta corrente da balança de pagamentos de Angola contraiu 64,2% em 2023 face a 2022, apesar de registar um excedente de 4,2 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros), devido à queda das exportações petrolíferas.

A consultora Oxford Economics considerou hoje que a manutenção do ‘rating’ de Angola pela agência de notação financeira Standard & Poor's sublinha a capacidade de Angola servir a dívida nos próximos três anos sem financiamento externo.

Angola simpatiza com a ideia de usar moedas alternativas ao dólar nas transações de comércio exterior, defendida pelo atual Governo brasileiro, disse a ministra das Finanças angolana, Vera Daves, numa entrevista à Lusa.

O kwanza foi a segunda moeda que mais desvalorizou, face ao dólar, entre as moedas dos 16 países que com- põem a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em 2023, com uma variação de 64,57%, ficando apenas atrás do Malawi (ver gráfico).

Os bancos angolanos pedem um aumento da fiscalização no mercado informal de transação de divisas e rejeitam ligações às “kinguilas”, como são conhecidos estes agentes informais, referindo que operações cambiais decorrem também no mercado transfronteiriço.

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