Sexta, 26 de Dezembro de 2025
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Para tapar o “buraco” aberto nas contas públicas com a quebra do preço do petróleo, Angola definiu como objetivo obter empréstimos de 10 bilhões de dólares. Com o novo crédito da China e uma emissão de obrigações, este total já praticamente atingido. E o nível de endividamento está acima do que muitos economistas consideram saudável.

O Governo angolano prevê um crescimento de 48% na riqueza criada pelo petróleo no país em 2016, para mais de 22,4 mil milhões de euros, segundo a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE).

O Estado angolano obteve 1,5 bilhões de dólares (1,3 bilhões de euros) na sua primeira emissão de eurobonds, com maturidade de dez anos e pagando juros de 9,5% aos investidores.

O Governo angolano prevê gastar o equivalente a mais de 10% da riqueza produzida no país com o pagamento de vencimentos da Função Pública em 2016, mas as admissões, pelo segundo ano consecutivo, voltam a ficar congeladas.

A empresa estatal diamantífera angolana Endiama vai juntar-se aos russos da Alrosa e a mais cinco parceiros para explorar a nova mina de diamantes do Luaxe, no interior norte de Angola, que poderá duplicar a produção nacional.

Os bancos comerciais angolanos vão continuar com a medida de redução de entrega de notas em moeda estrangeira aos clientes que pretendam viajar para o exterior, soube hoje a Angop através de uma nota de imprensa da Associação Angolana de Bancos (ABANC).

Os números da Sonangol – empresa que controla todo o negócio de petróleo em Angola - que vão sendo conhecidos evidenciam que as dificuldades provocadas pela diminuição de produção e pela abaixamento do preço de venda do crude revelam também uma deficiente concepção do negócio e poêm em evidência a necessidade de reorganizar toda a sua estrutura. A crise pode tirar à Sonangol o seu todo-poderoso estatuto.

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