O Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, admitiu existir um "problema" na carteira de crédito do Banco Espírito Santo Angola (BESA), perspetivando a necessidade de um reforço de capitais naquela instituição bancária.
O governador do Banco de Portugal (BdP) quer que o Banco Espírito Santo (BES) esclareça o mais rapidamente possível a situação que vive a sua filial em Angola, ainda que não preveja um "impacto material" nas contas do banco português.
Em Portugal, os dinheiros movimentados pelo Banco Espírito Santo Angola, o BESA, estão sob investigação do Departamento Central de Investigação Penal e da Divisão de Investigação de Fraude e Acções Especiais daquele país.
A inviabilidade de alguns projectos de investimentos continua a constituir o principal entrave à concessão de créditos à pequenas e médias empresas, considerou hoje , em Luanda, o presidente do Conselho de Administração do Banco BIC, Fernando Teles.
O Fundo Monetário Internacional sugeriu que o Governo angolano publique relatórios trimestrais sobre como está a gastar os seus fundos. A proposta surge ao mesmo tempo que um relatório da organização afirma que o crescimento este ano da economia angolana não deverá atingir os 4%.
Se o Estado português intervier para salvar o Banco Espírito Santo (BES), os seus acionistas e detentores de dívida soberana perderão os seus investimentos. É o que ditam as novas regras europeias, reguladas pela Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia, segundo o Jornal de Negócios.
César das Neves considera que o que se vive no BES “é um caso muito sério e pode ser o maior escândalo financeiro da história de Portugal”. Em declarações à Rádio Renascença, o economista alertou para a necessidade de o Banco de Portugal e a administração do BES esclarecerem “com clareza” qual é o problema e que medidas vão ser tomadas.