Os edifícios, um prédio na Avenida da República, em Lisboa, e um antigo convento em Setúbal, receberam seis propostas, no caso do primeiro, e “quatro ou cinco” propostas, o segundo. O imóvel de Lisboa é detido a 100 por cento pela Sonangol, que rejeitou as propostas, “não só pelo valor, mas, também, por questões relacionadas com os prazos para a conclusão da operação”, acrescentou a mesma fonte.
No anúncio de venda pu-blicado a 23 de Agosto, a So-nangol indicava que o contrato promessa de compra e venda devia ser assinado até 15 de Setembro e a escritura definitiva realizada até 31 de De-zembro. O edifício tem um valor potencial de 60 milhões de euros, estando implantado numa área de 13 400 metros quadrados (m2) acima do solo e 14 mil m2 abaixo do solo.
O imóvel foi adquirido pela Sonangol em 2009, por um valor de 38,5 milhões de euros e encontrava-se ainda inacabado, após ter estado embargado durante vários anos. As obras iniciadas pela petrolífera acabaram suspensas em meados de 2015, encontrando-se o imóvel por concluir.
O antigo Convento de Brancanes, em Setúbal, também colocado à venda a 23 de Agosto, tem uma área potencial de construção de 20 mil metros quadrados e já havia sido colocado no mercado no início deste ano, tendo na altura surgido três propostas, embora nenhuma delas fosse vinculativa.
Desta vez, a Sonangol rejeitou-as devido aos valores e aos prazos propostos pelos potenciais compradores. O imóvel, segundo as fontes daquele jornal, terá um valor de pelo menos 4,5 milhões de euros.