Num comunicado, o BNA refere que, após cada sessão, divulgará, no seu portal institucional, o montante disponibilizado, o número de participantes, as taxas de câmbio máxima e mínima admitidas, bem como a taxa de câmbio média resultante da sessão.
O banco central angolano disponibilizou em junho para o mesmo efeito o equivalente a 550 milhões de dólares (492 milhões de euros) em divisas por via de leilões diários de preços e de quantidade, tendo terminado a terceira semana com a venda de 333,1 milhões de dólares (293 milhões de euros). Os dados relativos à última semana ainda não foram divulgados.
Nos primeiros seis meses deste ano, o BNA já disponibilizou mais de 4.550 milhões de dólares (cerca de 4.000 milhões de euros) através do mesmo processo, em que parte desse montante se destinou à abertura e confirmação de cartas de crédito.
Acabadas as sessões de venda trissemanais de divisas em leilão aos bancos comerciais, iniciadas em 09 de janeiro de 2018, o BNA está desde 01 de novembro do mesmo ano a proceder a operações diárias.
Em setembro de 2018, o BNA anunciou que deixaria de proceder à venda direta de divisas, pelo que as solicitações de compra de moeda estrangeira voltaram a ser unicamente apresentadas aos bancos comerciais autorizados.
Na ocasião, o BNA referiu ter, no âmbito da normalização do funcionamento do mercado cambial, retomado a venda de moeda estrangeira nos leilões de divisas sem indicação específica das operações ou importadores para os quais os fundos devem ser vendidos pelos bancos comerciais.
Segundo o BNA, o sistema ajustado de vendas diretas permitiu que o banco central angolano tivesse um entendimento mais preciso da metodologia necessária para a proteção das reservas internacionais e emitisse regulamentação e orientações aos bancos comerciais adaptados a esse objetivo.