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Quarta, 23 Abril 2014 13:46

Economist sentencia fim da expansão económica “forte” em Angola

A Economist, uma publicação de referência para os agentes económicos e financeiros internacionais, está certa: terminaram os dias de expansão económica “forte” em Angola. A causa está no gripar do motor económico, o petróleo.

Na sua última análise sobre a situação económica angolana, a Economist Intelligence Unit não se limitou a rever em baixa a previsão de subida do PIB angolano. Sublinhou também que novas revisões em baixa “podem vir a ser necessárias”, caso aumente o risco de que não serão cumpridas as metas para o sector petrolífero.

O objetivo de produção – 2 milhões de barris diários em 2015 – está em risco. O nível de produção tem vindo a deslizar continuamente desde o máximo de 2008 (1,9 milhões de barris). No imediato, as receitas petrolíferas vão sofrer com o deslize dos preços do petróleo – cerca de 3 por cento este ano.

“Os dias de expansão económica forte em Angola terminaram”, sentencia a Economist. A recente revisão em baixa pela agência de notação financeira Fitch das perspetivas para o rating (IDR) angolano – de “positivo” para apenas “estável” – é considerado “em linha” com as atuais perspetivas da Economist.

Na sua análise, a Fitch sublinha igualmente preocupações com as projeções para o sector petrolífero. Também no gás natural, aponta, o projeto de LNG regista atrasos e só deverá atingir “velocidade de cruzeiro” de produção em 2016.

Nos cofres público já se regista impacto da situação: segundo o FMI, as contas do Estado devem ter registado um défice no ano passado, pela primeira vez desde 2009.

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