Prorrogação do prazo de prisão preventiva termina este domingo (06.11), pelo que a defesa de Pedro Lussati já entregou, no tribunal, um pedido de "habeas corpus". Leitura da sentença está marcada para 10 de novembro.
A leitura da sentença do major angolano Pedro Lussati, ligado à Casa de Segurança do Presidente da República e alegado cabecilha de um grupo que defraudou o Estado angolano em milhões de dólares, está marcada para 10 de novembro.
O major angolano Pedro Lussati disse hoje que está a ser usado como bode expiatório numa "guerra híbrida" entre os superiores e pediu a devolução do seu património de mais de 100 milhões de dólares (101 milhões de euros).
Com o chamado “Caso Lussaty” a chegar ao fim, juristas debatem sobre o que vai acontecer aos milhões de dólares e euros apreendidos e que o Ministerio Público MP) alega terem sido desviados do Estado através de esquemas falsos de folhas de salários de batalhões que não existiam.
O advogado do major angolano Pedro Lussati disse hoje que o património do arguido ronda em mais de 100 milhões de dólares (102 milhões de euros) e que este “não precisava” de receber malas de dinheiro “fraudulento”.