Organizações Não-Governamentais (ONG) angolanas prometeram hoje avançar com uma ação contra o Estado angolano por "denegação de justiça" aos quatro ativistas condenados a sete meses, com familiares a questionarem o "silêncio" e "sensibilidade" do Presidente de Angola.
Ativistas dos direitos humanos denunciaram hoje o “estreitamento do espaço público” em Angola, com atos de intimidação e detenções, salientando que “quem governa entende a emancipação como um perigo”.
O jornalista e ativista angolano Rafael Marques considerou hoje “uma vergonha” o Governo angolano permitir a manutenção de símbolos do fascismo e requereu a mudança de designação das ruas Salazar e Marcelo Caetano, na província do Bié.
Uma marcha que visava protestar contra a violência exercida sobre as mulheres zungueiras, prevista para este sábado (16.03), em Luanda, foi impedida pelas autoridades. A polícia alegou falta de autorização.
Em Angola, dois ativistas estão em sítio incerto desde segunda-feira, após terem sido levados à força supostamente por agentes do Serviço de Investigação Criminal e da Direção de Investigação de Ilícitos Penais.