Deputados da UNITA exibiram hoje cartazes no parlamento condenando a “intolerância política” e o ataque de que a sua caravana parlamentar foi alvo na província do Cuando-Cubango, lamentando o silêncio do Presidente angolano ante o “homicídio frustrado”.
O líder da Igreja Católica angolana disse hoje que Angola vive um ambiente de “nervosismo” social e político, com fricção, ares de intolerância e linguagem inapropriada, exortando os políticos a estabelecerem bases de diálogo “com urgência”.
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, fez hoje um balanço “altamente positivo” das jornadas parlamentares realizadas em todo o país, apesar da “tentativa de homicídio frustrado”.
Organizações Não-Governamentais (ONG) angolanas condenaram hoje o ataque à caravana da UNITA (oposição) na província do Cuando-Cubango, considerando que o ato “mancha” o processo de reconciliação nacional no mês do 22.º aniversário da paz.
O analista político angolano David Sambongo defendeu hoje, em Luanda, que o Presidente da República deve condenar publicamente os casos de intolerância política, na sequência do ataque ocorrido, na sexta-feira, ao grupo parlamentar da UNITA.