Quarta, 01 de Mai de 2024
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Quinta, 18 Abril 2024 18:28

UNITA dá nota positiva às jornadas parlamentares apesar de “tentativa de homicídio"

O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, fez hoje um balanço “altamente positivo” das jornadas parlamentares realizadas em todo o país, apesar da “tentativa de homicídio frustrado”.

O líder do grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Liberty Chyaka, disse que foi realizada uma jornada intensa de trabalho, na semana passada, nas 18 províncias do país, antecipadamente comunicada à presidente da Assembleia Nacional, ao Comandante-Geral da Polícia Nacional e aos governadores provinciais.

Liberty Chiaka frisou que os deputados da UNITA puderam aprofundar a relação de confiança com os cidadãos, dos quais registaram “a manifestação da sua vontade de mudança em relação à situação política, económica e social”.

“Tomamos boa nota das dezenas de recomendações feitas sobre as autarquias, que, aliás, já estão sendo incorporadas no nosso projeto de lei, e fortalecemos a convicção de que só com a democracia participativa Angola terá desenvolvimento inclusivo”, referiu.

Nas jornadas, os deputados tiveram contacto com autoridades tradicionais, autoridades eclesiásticas, comerciantes, empresários, estudantes, professores, jovens, idosos, de todas as convicções políticas, filosóficas e religiosas, tendo também visitado hospitais, orfanatos, escolas e mercados.

Segundo o líder do grupo parlamentar da UNITA, “a tentativa de homicídio frustrado, organizada por milícias do regime na província do Cuando Cubango, não reduziu em nada o balanço altamente positivo destas jornadas parlamentares”.

“Entendemos que os fundamentalistas em causa são vítimas do sistema e do obscurantismo que ele constrói, infelizmente, para manter a grande maioria dos angolanos refém da pobreza e do neocolonialismo”, frisou.

O grupo parlamentar da UNITA denunciou o ataque, na sexta-feira, à caravana de deputados que se deslocou à província do Cuando Cubango, do qual teria resultado um morto e seis feridos, informação corrigida posteriormente para nove feridos, dos quais cinco graves.

A polícia do Cuando-Cubango confirmou a existência de quatro feridos no referido ataque, negando que o partido tenha solicitado escolta às autoridades.

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