O ativista Luaty Beirão, um dos 17 arguidos que hoje começaram a ser julgados em Luanda acusados de atos preparatórios para uma rebelião, diz que a decisão sobre este caso está nas mãos do Presidente José Eduardo dos Santos.
No julgamento com início marcado para esta segunda-feira, a acusação usa lista de nomes discutida na rede social. Luaty seria o procurador-geral. “Uma conspiração não ocorre num debate público”, diz o advogado que lançou a discussão.
De um lado está um país membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas nos próximos 2 anos. Do outro, um país acabado de celebrar os seus 40 anos de independência, em clima de intimidação e repressão de contestatários. Entre ambos, uma forte relação política e económica, que deverá conhecer novos episódios de tensão nos próximos tempos, devido aos Direitos Humanos.
A 14.ª secção do Tribunal Provincial de Luanda, em Benfica, nos arredores da capital, deverá iniciar hoje o julgamento de 17 jovens ativistas angolanos, 15 dos quais em prisão preventiva desde junho, acusados de prepararem uma rebelião.
O governador do Banco Nacional de Angola (BNA) desmentiu ontem, em Cabinda, informações segundo as quais os Estados Unidos tinham restringido a venda de dólares a Angola.
O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, afirma-se “consternado” com o atentado de sexta-feira à noite em Paris, transmitindo a solidariedade angolana ao povo francês.
O embaixador itinerante de Angola, António Luvualu de Carvalho, fala em entrevista ao DN a propósito dos 40 anos da independência do país.
Luanda – A 14.ª Secção do Tribunal Provincial de Luanda, em Benfica, inicia na segunda-feira o julgamento dos 17 ativistas acusados de prepararem uma rebelião e um atentado contra o Presidente angolano, 15 dos quais estão em prisão preventiva desde junho.
Alguns dos 17 ativistas acusados pela Justiça angolana de preparem uma rebelião, que começam a ser julgados na segunda-feira em Luanda, terão mantido contactos com dirigentes da UNITA, poucas semanas antes das detenções, segundo a acusação.
O advogado Luís Nascimento afirma o caso dos 17 ativistas que na segunda-feira começam a responder em tribunal, em Luanda, pelo crime de rebelião, é uma “encenação” para “amedrontar” e “desviar a atenção” dos problemas de Angola.